Inicialmente, três medicamentos foram incluídos na rede do SUS.
Remédios são produzidos na farmácia do Iepa, no Amapá.
Remédios fitoterápicos serão disponibilizados no SUS ainda em 2014 (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Unidades de saúde estaduais e municipais do Amapá
vão passar a utilizar medicamentos fitoterápicos produzidos pela
farmácia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado
do Amapá (Iepa). Inicialmente, três remédios foram disponibilizados para
a rede estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), para o tratamento de
queimaduras, infecções e ferimentos. A previsão é de que os remédios
sejam colocados à disposição da comunidade já no segundo semestre de
2014.Os medicamentos escolhidos são o gel de jucá, o gel de babosa e a pomada de copaíba. De acordo com o Iepa, os produtos já são comercializados a preços populares na farmácia do instituto e a distribuição deles para as unidades de saúde será feita pelo Centro de Referência em Tratamento Natural (CRTN).
Gel feito em babosa cicatriza queimaduras
(Foto: Reprodução/TV Amapá)
As plantas que compõem os medicamentos são nativas da região amazônica e
possuem propriedades cicatrizantes e antissépticas. Elas podem ser
usadas em casos de ferimentos, queimaduras e lesões.(Foto: Reprodução/TV Amapá)
O gel de babosa está na relação nacional de medicamentos do Ministério da Saúde. O jucá e a pomada de copaíba estão na lista de fitoterápicos divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Enquanto não são disponibilizados na rede pública, os remédios podem ser adquiridos na farmácia do Iepa, ao preço médio de R$ 5. Segundo o instituto, há uma quantidade limitada de venda do produto por cliente.
Diretor do Iepa, Augusto Oliveira
(Foto: Reprodução/TV Amapá)
De acordo com o diretor do Iepa, Augusto Oliveira, a oferta será maior a
partir de 2015, com a construção do primeiro Laboratório de
Fitoterápicos da Amazônia, que deverá funcionar dentro da unidade.(Foto: Reprodução/TV Amapá)
"A Amazônia tem espécies de interesse farmacológico, mas ainda não conta com esses produtos disponíveis na rede nacional do SUS. Com a construção do laboratório teremos chance de ter o primeiro medicamento fitoterápico disponível no país produzido no estado", concluiu Oliveira.
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