MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Matadouro construído com dinheiro público está abandonado no ES


Para açougueiros, falta de utilização do local aumenta o preço da carne.
Prefeitura de Itapemirim informou que matadouro é inviável economicamente.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
Uma obra de um matadouro que custou cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos está parada em Itapemirim, na região Sul do Espírito Santo. O abatedouro começou a ser  construído há sete anos e nunca funcionou. Com a demora da conclusão das obras, produtores e açougueiros da região são obrigados a abaterem e importarem carne de municípios vizinhos, aumentando os custos e consequentemente os preços para os consumidores. Prefeitura de Itapemirim informou que matadouro é inviável economicamente.
O abatedouro foi construído com uma parceria entre a prefeitura de Itapemirim e o governo estadual. Em fevereiro de 2013, alguns equipamentos não resistiram a ação do tempo e estavam se deteriorando. Segundo açougueiros da região, atualmente, a situação é ainda pior. O local está com telhas quebradas e a estrada que dá acesso, bloqueada por uma cerca.
O açougueiro Francisco Lopez não concorda com a construção parada. Ele disse que tem a necessidade de importar carne de outros lugares o que encarece em até 20% o valor da mercadoria.  "Um matadouro é uma câmara frigorífica, uma carretilha para levantar o animal e três homens para limpar. Um milhão de reais é muito dinheiro para isso", concluiu.
Matadouro construído a sete anos está fechado em Itapemirim (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Matadouro construído a sete anos está fechado em
Itapemirim (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O local, que fica na zona rural de Itapemirim, teria capacidade para abater 80 animais por dia, entre bovinos e suínos. Os comerciantes afirmam que a utilização do abatedouro reduziria os gastos dos produtores.
Outro lado
Em nota, a prefeitura de Itapemirim disse que o matadouro é inviável economicamente porque não há quantidade de abate na região que justifique manter o local funcionando. Além disso, a prefeitur informou que concluiu que a atividade iria gerar poluição ambiental.
A Secretaria Estadual de Agricultura informou que vai se reunir com a prefeitura para definir o destino do matadouro e das máquinas que estão sem uso no local.
*Com colaboração de Ewerton Vignolli, da TV Gazeta Sul

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