MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Marina Silva quer fazer "bondades" inexequíveis, diz Aécio


O candidato do PSDB voltou a levantar dúvidas sobre a capacidade de Marina e tentou enquadrar sua candidatura como uma de "previsibilidade"
por Redação — publicado CARTA CAPITAL
Reprodução
Aécio Neves
O candidato Aécio Neves em entrevista ao Jornal da Globo
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, voltou a fazer críticas a Marina Silva, postulante do PSB que o superou nas pesquisas de opinião e, hoje, aparece como favorita em um segundo turno contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Em entrevista ao Jornal da Globo, Aécio questionou a oposição realizada por Marina Silva chamando-a de inconsistente e com um "conjunto de medidas ou de bondades" inexequíveis do ponto de vista prático. "Chegou a hora de transformar estas bondades em projetos, eu acho que é isso que a sociedade brasileira vai cobrar da candidata Marina", afirmou.
"O custo das propostas já anunciadas até aqui, fora as que certamente virão ainda durante a campanha, significa um aumento de gasto de 150 bilhões de reais ao ano, 3% do PIB. Só tem uma forma de se fazer isso: aumentando a carga tributária, que ela diz que não vai acontecer."
A "previsibilidade" foi o mote escolhido pelo tucano para a entrevista. O termo foi citado oito vezes por Aécio ao longo dos quase 23 minutos de duração. Ele afirmou que o seu governo irá na contramão do governo Dilma, a quem chamou de "intervencionista, que não respeita contratos e que não gera confiança nos parceiros do governo".
Apesar de queda nas pesquisas, Aécio se diz otimista. Para ele, a disputa da Presidência da República ficará entre o PSDB e o PSB. Ao ser questionado sobre a possibilidade de seu partido ficar fora da disputa do segundo turno pela primeira vez em 20 anos, Aécio afirmou que "no momento da decisão, a reflexão vai se dar em torno de duas candidaturas, porque, na minha avaliação, a atual presidente da República perderá as eleições."
Aécio ainda defendeu uma flexibilização nas regras do Mercosul e disse que cortará entre 20 e 23 ministérios. De que maneira? Unindo-os, afirmou o tucano. "O Ministério da Pesca vai estar dentro de um ‘Superministério’ da Agricultura, do Agronegócio. Um ministério que tenha interlocução com a área da Fazenda, interlocução com a área de infraestrutura. Esse é um outro ministério, nós vamos apresentar o desenho de um grande Ministério de Infraestrutura", expôs o candidato.
Ao ser questionado sobre a adoção de medidas impopulares para conter a inflação e a alta de juros, Aécio se esquivou. "Tá na hora de suor, sofrimento e aperto?", questionou a apresentadora Christiane Pelajo. "Eu acho que o suor, sofrimento e aperto os brasileiros já estão sentindo na pele. A inflação está aí de volta", disse ele. "O  aperto já foi feito por esse governo. O que nós temos é que estabelecer uma nova política econômica que permita o Brasil voltar a crescer."

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