MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Celg revê reajuste de energia para 21,94%


Alta na tarifa, prevista para dia 12 de setembro, seria de 29,3%
JORNAL O HOJE - GO | Por: Luiz Redação
Pedro Nunes

Após atualizações de mercado, Celg chegou ao novo valor de reajuste para consumidor goiano   (Selma Cândida)
Após atualizações de mercado, Celg chegou ao novo valor de reajuste para consumidor goiano (Selma Cândida)
A Companhia Energética de Goiás (Celg D) refez, ontem, o pedido de reajuste tarifário à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta atual de elevação média da tarifa, que passará a vigorar a partir do próximo dia 12, é de 21,94%. O reajuste pretendido anteriormente pela estatal era de 29,3%.
“Tivemos acesso a dados mais atualizados do mercado e, com base nessas novas informações, nós refizemos o nosso pedido ao órgão regulador, a Aneel. Por isso, o impacto desse índice será na ordem de 21,94%”, afirma o diretor econômico-financeiro da Celg, Oscar Salomão.
De acordo com o diretor, o principal impacto para o consumidor final vem dos custos repassados a terceiros, como a alta despesa de geradores e transmissores de energia elétrica. “Estas despesas são conhecidas no setor elétrico como ‘custos não gerenciáveis’, que estão embutidos nas tarifas e são muito onerosas. Para a Celg D, estes custos representam 67% dos custos totais”, diz.
“Estas despesas são geradas, principalmente, pela geração térmica para a região norte do Estado, onde esses custos dispararam por conta da estiagem”, relata. Dos 21,94% pleiteados pela estatal, 17,19% são oriundos desses custos extras.

Influência
Segundo informações da assessoria de imprensa da Celg, as compensações por despesas incorridas nos últimos 12 meses sem cobertura tarifária se elevaram em 144% e influenciaram nas despesas da estatal goiana. Essas compensações acarretaram num aumento de 3,59% das tarifas. O restante, cerca de 1,15%, é oriundo de despesas com pessoal, material e serviços terceirizados.
No entanto, até a data estipulada por lei, no dia 12 de setembro, a definição do reajuste da distribuidora goiana ainda pode sofrer alteração, informa o diretor econômico-financeiro da Celg, Oscar Salomão. Uma nova reunião pública da Aneel está marcada para a próxima terça-feira (9) para discutir o assunto.

Mais em conta
O impacto pleiteado, porém, ficou bem abaixo dos índices de algumas distribuidoras que apresentaram recentemente reajustes superiores a 30%, tais como o da Região Oeste de São Paulo (35,77%), Estado do Paraná (35,05%) e do Pará (34,41%). “Este é um fator positivo, pois teremos um reajuste bem abaixo de outros distribuidores no País”, ressalta Oscar Salomão.

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