Candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves,
disse nesta sexta-feira, 26, que divulgará seu programa de governo na
próxima segunda-feira, 29. “A construção do nosso programa deixa claro
os caminhos que percorreremos de resgate das agências reguladoras e
respeito aos contratos, para permitir o aumento dos investimentos e a
geração de empregos”, destacou. Em evento de campanha no município de
Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ao lado do governador e candidato à
reeleição ao governo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), do candidato
tucano ao Senado, José Serra, e do vice em sua chapa, Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB-SP), Aécio disse que pretende concentrar sua agenda nesta
reta final de campanha para o primeiro turno nos grandes centros. “Tudo
aponta para o crescimento de nossa candidatura, que representa
credibilidade, retomada da economia, emprego, justiça social e parcerias
permanentes com o setor empresarial, Estados e municípios.” Em rápida
entrevista coletiva concedida ao lado das obras do Poupatempo, Aécio
voltou a dizer que sua candidatura é a única capaz de fazer o País
retomar a confiança e voltar a crescer. “Somos quem tem condições de
vencer o governo do PT, que deixará para seu sucessor a pior e mais
maldita das heranças, que deseducou os brasileiros. Quanto a não mentir e
roubar, eles ensinaram o contrário.” E emendou: “O desprezo deste
governo com a ética é algo que nos avilta.” Após a coletiva, Aécio,
Alckmin e os correligionários fizeram uma caminhada de menos de 100
metros pelo comércio local de Taboão da Serra. A razão da curta
caminhada, realizada por volta das 13 horas, foi a forte chuva que caiu
na região. A rápida caminhada foi marcada por um tumulto, onde o
fotógrafo da Associated Press André Pener teve a máquina furtada e foi
agredido, segundo ele, por seguranças de campanha. A assessoria de Aécio
se eximiu de culpa, dizendo que no local havia seguranças de vários
candidatos, não apenas do presidencial.
Antonio Cruz/Agência-Brasil
POLITICA LIVRE
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