Caso seja eleita, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva,
planeja reduzir a importância da exploração do petróleo da camada do
pré-sal na produção de combustíveis. Também pretende voltar a
impulsionar o etanol no país e considera criar incentivos tributários
para o setor.Para a energia elétrica, Marina prevê um sistema chamado
“multimodal”, com a adoção de diferentes maneiras de obtenção de
energia. Hidrelétricas em construção na Bacia Amazônica serão
terminadas, mas novas obras passarão por análise criteriosa antes de
serem aprovadas. O uso de termelétricas deverá ser reduzido gradativamente. Já as energias eólica e solar serão prioridade.
Essas são algumas medidas do plano de governo de Marina, um calhamaço de
250 páginas, a ser lançado hoje em São Paulo. Os principais líderes do
PSB e da Rede participarão do evento.
— Costumo dizer que o petróleo ainda é um mal necessário. Temos que
sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque
encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de
energia — afirmou ontem a candidata, em visita à Feira Internacional de
Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho, no interior de
São Paulo.
A presença dela entre produtores do etanol não foi coincidência. Ao
desacelerar o pré-sal, Marina pretende revigorar o álcool. Para torná-lo
competitivo, quer dar incentivos fiscais para o setor, além de mudar a
política de controle artificial do preço da gasolina adotado por Dilma.
São planos já expostos pelo economista da campanha, Eduardo Gianetti. ( O Globo )
BLOG DO CORONEL
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