PSDB troca comando da campanha de Pimenta da Veiga ao governo mineiro, principal reduto do presidenciável; ordem agora é atacar o PT
Os candidatos PSDB Pimenta da Veiga e Antonio Anastasia posam para uma selfie
(Nidin Sanches/Nitro/VEJA)
Ao jornal O Estado de S.Paulo, Danilo de Castro disse que sua função será "dar um ritmo mais acelerado" à campanha de Pimenta da Veiga.
Andrea Neves, irmã do presidenciável e encarregada da comunicação da campanha nacional, também dedicará mais atenção à disputa local. Para os planos futuros de Aécio, que está em terceiro lugar na disputa presidencial, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, o controle do governo mineiro é fundamental.
Danilo de Castro comandou as duas campanhas de Aécio e a de seu sucessor, Antonio Anastasia, ao governo nas eleições anteriores. A apreensão tomou conta do grupo de Aécio nesta semana após a pesquisa Ibope mostrar o petista Fernando Pimentel liderando a corrida com 37% das intenções de voto, 14 pontos porcentuais à frente do tucano. O candidato do PT cresceu 12 pontos porcentuais no período de um mês.
Em Minas, o Ibope mostrou também Aécio com 34% da preferência do eleitorado, em empate técnico com a presidente Dilma Rousseff, que aparece com 31% dos votos, enquanto Marina Silva (PSB) é apontada como preferida por 20% dos pesquisados. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Desembarque – Formalmente coligado ao candidato tucano, o PR liberou seus filiados a subirem no palanque de Pimentel, que recebeu também apoio de 18 prefeitos da sigla.
A ordem na campanha de Pimenta da Veiga é intensificar os ataques ao adversário – que já foi aliado de Aécio na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, em 2008, quando o petista e o governador apoiaram a eleição de Marcio Lacerda (PSB). Um exemplo dessa linha são as declarações dadas por Pimenta durante a semana.
O tucano acusou Pimentel de "mentir" sobre a responsabilidade pelas obras do metrô de Belo Horizonte e citou o fato de três pessoas que trabalham para a campanha petista terem sido presas trocando cavaletes do PSDB por material do PT. "Alguém que manda roubar placas do adversário e alguém que tem mentido descaradamente não está apto a falar do meu comportamento", disse. O PT rebateu condenando o que chamou de "jogo político rasteiro".
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