Concessão de estádio é uma das alternativas apontadas por consultoria.
Caso adote proposta, estado será recompensado financeiramente.
Governo do Amazonas afirma que estádio se tornará "elefante branco"(Foto: Muniz Neto/G1 AM)
Após a Copa do Mundo, a Arena da Amazônia poderá ser utilizada pela
iniciativa privada por meio de concessão. A proposta é que durante 20
anos uma empresa poderá explorar economicamente o estádio, mediante
compensação financeira aos cofres estaduais. Essa é principal
alternativa apontada no estudo de viabilidade encomendado pelo Governo
do Amazonas.Para resolver o impasse, o governo estadual contratou a empresa Ernst Young para realizar uma consultoria que apontará opções viáveis de utilização do estádio. Desde outubro do ano passado, a empresa britânica realiza o levantamento que custará aproximadamente R$ 1 milhão. A previsão era que o estudo conclusivo fosse entregue no fim de junho. Porém, de acordo com o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Evandro Melo, a pesquisa será repassada ao governo em agosto.
Apesar da consultoria ainda não ter sido concluída, o coordenador da UGP antecipou duas alternativas encontradas para a gestão da Arena da Amazônia: operação por empresa terceirizada e concessão onerosa por duas décadas.
"A diferença é que na primeira opção repassamos a Arena da Amazônia para uma empresa operar e o estádio continua sendo do estado. No segundo caso a empresa tem o estádio 20 anos e remunera o estado pela concessão, e provavelmente, o destino será esse. A primeira etapa foi apresentada e dentro das hipóteses possíveis, solicitamos que duas fossem aprofundadas. O resultado deve ser apresentado no início de agosto, já com os desdobramentos que o governo precise realizar e que o estádio possa ter sustentabilidade", explicou Melo.
Evandro Melo (à direita) antecipou resultados
preliminares do estudo de viabilidade da Arena
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Na véspera do início da Copa do Mundo, o governador do Amazonas, José
Melo (PROS) disse que a consultoria internacional abrange também a Arena
Amadeu Teixeira, Centro de Convenções do Amazonas (CCA) e Vila
Olímpica, ambos situados no entorno da Arena da Amazônia.preliminares do estudo de viabilidade da Arena
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
Durante visita a Manaus nesta quarta-feira (25), o ministro do Esporte Aldo Rebelo destacou que além do Teatro Amazonas, Manaus agora terá a Arena da Amazônia como marco turístico e referência arquitetônica.
"Manaus precisa de um estádio dessas dimensões por ter clubes tradicionais, que participam de competições locais e nacionais. Além do futebol há outras opções para usos da Arena", comentou Rebelo.
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