Fator surpresa à parte, será um confronto marcado por diferenças na Arena PE
Atacante Campbell tem sido o destaque
da Costa Rica no Mundial (Foto: Reuters)
A
Costa Rica tenta superar a campanha de 1990 e alcançar as quartas de
final pela primeira vez. As
vitórias sobre Uruguai e Itália asseguraram uma das classificações mais
inesperadas da história das copas, em primeiro lugar no grupo da morte. A
Inglaterra foi a terceira campeã mundial na chave que viu os Ticos
avançarem, quem diria, com uma rodada de antecedência.da Costa Rica no Mundial (Foto: Reuters)
Os gregos esperaram até o último minuto - literalmente - para reafirmar a lição de uma década atrás: nunca duvide deles, os campeões da Eurocopa de 2004. O enredo da classificação no Grupo C teve cara de Grécia. Com direito a gol salvador, aos 47 minutos do segundo tempo, de pênalti, contra a Costa do Marfim, depois de um início sofrível que confirmou a Grécia como a seleção menos cotada da chave. Nas duas primeiras rodadas, derrota para a Colômbia por 3 a 0 e empate com o Japão em 0 a 0. Um ponto, nenhum gol.
- Será um jogo difícil. São duas seleções que, mesmo em esquemas diferentes, possuem algumas semelhanças. Ambas gostam de contra-ataques e acredito que será um jogo duro. Tanto para nós, quanto para eles - afirmou o técnico da Grécia, o português Fernando Santos.
Giorgos Samaras é o homem de referência no
ataque grego (Foto: Getty Images)
O
discurso de Jorge Luis Pinto carrega a mesma carga de respeito ao
adversário. Para o treinador da Costa Rica, os gregos merecem tanto ou
mais respeito que Uruguai, Itália e Inglaterra. Uma forma de rebater o
clima de favoritismo criado em torno dos Ticos para o duelo.ataque grego (Foto: Getty Images)
- Essa pressão não foi criada por nós. Isso não muda o nosso posicionamento. Não nos vejo como favoritos. Queremos estar estáveis emocionalmente em campo e precisamos ser realistas. Não há seleção fácil nesta Copa do mundo. É desta forma que interpretamos a Grécia. Um time que sabe se defender muito bem, que conta com jogadores experientes e perigosos. É preciso ter cuidado, sobretudo nos contra-ataques.
O confronto guarda um ponto de interseção. Na última temporada, o maior destaque costarriquenho atuou justamente no futebol grego. Será o encontro de Joel Campbell com os ex-companheiros de Olympiacos: Samaris, Holebas, Maniatis, Manolas e Avraam.
Campbell e Bryan Ruiz formam uma dupla de ataque que alia juventude e experiência, velocidade e presença de área. Na Grécia, sistema defensivo à parte, o centroavante Georgios Samaras requer cuidados. A única baixa é o volante grego Kone. Os Ticos não têm problemas.
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