MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 1 de junho de 2014

Artesanato de MS ganha espaço para venda nas sedes da Copa do Mundo


Peças de projetos do estado estão sendo comercializadas em showrooms.
Iniciativa faz parte de um projeto desenvolvido pelo Sebrae.

Do G1 MS
Algumas peças do artesanato de Mato Grosso do Sul que estarão sendo comercializadas nas cidades sedes (Foto: Reprodução/TV Morena)Algumas peças do artesanato de Mato Grosso do Sul que estarão sendo comercializadas nas sedes
(Foto: Reprodução/TV Morena)
A duas semanas para o início da Copa do Mundo 2014, produtos de artesanato confeccionados por 18 projetos do Mato Grosso do Sul já foram enviados a seis cidades que serão sedes dos jogos, onde serão expostos e comercializados em showrooms instalados em locais como shoppings e aeroportos.
A iniciativa faz parte do projeto "Brasil Original”, desenvolvido pelo Sebrae. De acordo com a entidade, o objetivo é capacitar artesãos a desenvolver produtos com destaque aos elementos regionais, além de se organizarem como empresa e comercializarem durante grandes eventos esportivos recebidos pelo país, como a Copa do Mundo deste ano e as Olimpíadas de 2016.
"O processo para desenvolver estas peças que os turistas terão acesso envolveu muito mais gente, cerca de 100 artesãos, já que temos associações que enviaram seus trabalhos”, afirma Gemima de Oliveira Moreira, analista técnica do Sebrae e gestora do projeto no MS. Segundo ela, a ação deve movimentar ao menos R$ 50 mil; porém, o foco é dar visibilidade ao trabalho desenvolvido no estado.
Ao todo, 150 peças por empresa (artesão ou grupo de profissionais) foram enviadas para serem expostas em espaços de 200 a 400 metros quadrados, que foram instalados em Brasília, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Salvador, e São Paulo. "Faremos a reposição dos produtos caso haja um volume de vendas maior que o esperado”, destaca Gemima.
Silvia Stump, especializada em trabalhos com vitrais, concorda que o mais importante é se mostrar ao mundo. "A minha intenção principal é expor o meu produto, difícil de ser visto aqui no Brasil, pois poucas fazem isso. Não uso o vidro apenas para modelar; crio um projeto antes, que tenha como fundamento esta matéria-prima”, explica a artesã. Para o evento, ela desenvolveu uma linha de peças baseadas nas penas das aves do Pantanal, como as araras azul e canindé, além da paloma e do mutum.

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