Categoria, paralisada há dois meses, promete manter ocupação até acordo.
MP-GO entrou no caso e agendou reunião entre sindicato e o governo.
Após a ocupação, o Ministério Público Estadual (MP-GO) entrou na intermediação de diálogo entre os grevistas e o governo. O promotor Vinícius Marçal se reuniu com representantes do Sinpol e foi acertado para esta terça-feira (19), às 9h30, um novo encontro entre os sindicalistas e o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita.
No último dia 5, o governador Marconi Perillo (PSDB) disse que seria mantido o corte de ponto dos grevistas e que todas as alternativas de acordo já haviam sido apresentadas. “Aquilo que é possível já foi sinalizado, o que não é possível não será feito”, destacou.
Na ocasião, Silveira Alves classificou a declaração como “lamentável”. “Ele não está acatando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e está indo contra a Justiça. Nós entramos com uma ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto que prevê o corte dos dias parados e com um mandado de segurança. Esse corte abusivo será devolvido aos servidores”, garantiu.
Paralisação
A greve dos escrivães e agentes da Polícia Civil começou no último dia 17 de setembro. Segundo o Sinpol, a categoria quer equiparar os salários e receber bônus, assim como os delegados já conseguiram.
O diretor jurídico da entidade, Rainel Mascarenhas, explicou ao G1 que no fim da última greve ficou acordado entre o sindicato e o governo o aumento do piso salarial, parcelado em dois anos, além do bônus por produtividade. Como esse acordo não foi cumprido, a categoria iniciou o movimento de paralisação.
Policiais civis prometem permanecer na Assembleia Legislativa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Nenhum comentário:
Postar um comentário