Relatório feito por Proteste e Procon-RJ faz avaliação parcial do dia de descontos no Brasil
Produtos chegam a ter 80% de descontos nesta sexta, mas podem ter seus preços maquiados Foto: Spencer Platt / GETTY IMAGES NORTH AMERICA
A Black Friday brasileira aumentou as vendas das lojas participantes, mas apresentou maquiagem de preços e dificuldades para realizar compras, como instabilidade em sites e filas nas lojas. É o que diz um relatório divulgado nesta sexta-feira pela Proteste – Associãção Brasileira de Defesa do Consumidor, em parceria com o Procon-RJ. Para evitar as fraudes, o Procon monitora as lojas participantes e pode aplicar multas de até R$ 6 milhões.
Segundo as instituições, os descontos em certos produtos foram muitas vezes compensados com aumento expressivo em outros produtos da mesma loja. O comunidade avalia que "vale a pena pesquisar o valor em outros pontos de venda para pagar menos". Outra impressão que o relátorio apresenta é de que os descontos ficctícios, em que a loja cobra "a metade do dobro", também foram recorrentes.
– É óbvio que as empresas têm liberdade de determinar seus preços, mas não podem induzir o consumidor a erro, como acreditar que recebeu descontos quando na verdade foi só uma jogada para aumento de vendas. Essa conduta é contrária aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, como a boa fé e transparência – diz a coordenadora institucional da Proteste Maria Inês Dolci, em comunicado.
Um exemplo encontrado pelas instituições foi o ar condicionado Consul Mono Split Bem Estar de 7.000 BTUs das Lojas Americanas, que subiu de R$ 899,00 pra R$ 999,00, configurando aumento de R$ 100,00, mesmo que anunciasse desconto. Mas "no geral, os produtos com o selo da promoção realmente estavam com preços menores", avalia o relatório.
Em relação às dificuldades encontradas por consumidores, a pesquisa mostra que talvez valha mais a pena esperar o fim da Black Friday para fazer compras, já que algumas das grandes lojas participantes vão continuar com promoções similares até o final do ano – a pesquisa cita Casas Bahia, Colombo, Dafiti, Fast Shop, Fnac, Hering, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa, Pão de Açúcar, PBKids, Ponto Frio, Saraiva e Submarino.
Para facilitar a avaliação, tanto Proteste quanto Procon pedem que as denúncias sejam formalizadas sempre que sejam percebidas fraudes ou ofertas suspeitas, "para ajudar a subsidiar a documentação sobre os que estão lesando os consumidores, para que haja mais respeito aos direitos". Um site especial com dicas e indicações sobre como prevenir de golpes em sites de compra foi disponibilizado pela Proteste.
Segundo as instituições, os descontos em certos produtos foram muitas vezes compensados com aumento expressivo em outros produtos da mesma loja. O comunidade avalia que "vale a pena pesquisar o valor em outros pontos de venda para pagar menos". Outra impressão que o relátorio apresenta é de que os descontos ficctícios, em que a loja cobra "a metade do dobro", também foram recorrentes.
– É óbvio que as empresas têm liberdade de determinar seus preços, mas não podem induzir o consumidor a erro, como acreditar que recebeu descontos quando na verdade foi só uma jogada para aumento de vendas. Essa conduta é contrária aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, como a boa fé e transparência – diz a coordenadora institucional da Proteste Maria Inês Dolci, em comunicado.
Um exemplo encontrado pelas instituições foi o ar condicionado Consul Mono Split Bem Estar de 7.000 BTUs das Lojas Americanas, que subiu de R$ 899,00 pra R$ 999,00, configurando aumento de R$ 100,00, mesmo que anunciasse desconto. Mas "no geral, os produtos com o selo da promoção realmente estavam com preços menores", avalia o relatório.
Em relação às dificuldades encontradas por consumidores, a pesquisa mostra que talvez valha mais a pena esperar o fim da Black Friday para fazer compras, já que algumas das grandes lojas participantes vão continuar com promoções similares até o final do ano – a pesquisa cita Casas Bahia, Colombo, Dafiti, Fast Shop, Fnac, Hering, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa, Pão de Açúcar, PBKids, Ponto Frio, Saraiva e Submarino.
Para facilitar a avaliação, tanto Proteste quanto Procon pedem que as denúncias sejam formalizadas sempre que sejam percebidas fraudes ou ofertas suspeitas, "para ajudar a subsidiar a documentação sobre os que estão lesando os consumidores, para que haja mais respeito aos direitos". Um site especial com dicas e indicações sobre como prevenir de golpes em sites de compra foi disponibilizado pela Proteste.
ZERO HORA
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