Os pais da criança não sabem mais a quem recorrer.
Secretaria de Saúde prometeu medicamento, que ainda não foi entregue.
Bebê com doença rara pode morrer por falta de
remédio (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A família de Rafaela Sousa Ferreira, de sete meses, não sabe mais a
quem recorrer. A criança tem uma doença rara e pode morrer por falta de
medicamento. Os pais conseguiram uma determinação judicial para que a
Secretaria de Saúde do Tocantins (Sesau) fornecesse o medicamento, mas até agora, o órgão não entregou o remédio à família.remédio (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Segundo os pais a multa diária estabelecida pela justiça à Sesau pelo não cumprimento da decisão já ultrapassa R$ 57 mil. No mês passado a secretaria informou que havia licitado o medicamento e aguardava a entrega do fornecedor. O prazo de 15 dias terminou na semana passada, mas os pais não receberam o remédio. "Nós estamos sem saber o que fazer porque não tem mais condições. Já estamos há tanto tempo esperando o medicamento chegar e até hoje nada. Eles sempre dizem que este remédio está em processo de compra", lamenta o pai Cleidivam Sousa.
Pais de bebê estão preocupados e dizem que não
sabem mais a quem recorrer
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O bebê ficou doente porque ingeriu o líquido da placenta da mãe,
durante o nascimento, e ficou com hiperinsulinismo, que é o excesso de
produção de insulina pelo pâncreas. A renda da família não ultrapassa
dois salários mínimos. O pai trabalha como mototaxista e a mãe como
babá, em Araguaína,
no norte do estado. Da última vez que tentaram comprar o Diazóxido, que
inibe a produção de insulina, o valor convertido em reais de dois
frascos foi de R$ 2,3 mil.sabem mais a quem recorrer
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os pais conseguiram comprar um frasco com a ajuda da família, mas o remédio está chegando ao fim. "Depois que acabar sinceramente eu não sei porque a médica deixou bem claro que ela não poderia ficar sem o medicamento porque ela poderia morrer ou ter várias complicações. Ela pode ficar cega, surda ou ter problemas mentais. Nós estamos desesperados", diz a mãe Rosilda Sousa.
A luta dos pais para salvar a criança é diária. "Minha filha é minha vida. No momento não tem nada mais importante na minha vida do que minha filha. Por ela eu vou até o fim do mundo", ressaltou o pai.
A Sesau informou que vai notificar a empresa vencedora da licitação para a entrega imediata do remédio.
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