MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Agricultores participam de ato em combate a violência à mulher em SE


Eles entregaram carta com reivindicações ao governador em exercício.
Movimento promove a discussão sobre o tema em vários municípios.

Marina Fontenele Do G1 SE

Grupo pede políticas públicas para mulheres (Foto: Marina Fontenele/G1)Grupo pede políticas públicas para mulheres (Foto: Marina Fontenele/G1)
Dezenas de pessoas participaram de ato público na manhã desta segunda-feira (25) em caminhada que saiu da Praça da Bandeira até o Palácio do Governo em Aracaju, em Sergipe. O Movimento Mulheres em Luta (MML) lembrou o Dia Latino-Americano e Caribenho de Combate à Violência Contra as Mulheres para entregar uma carta ao governador em exercício, Jackson Barreto.
Na pauta de reivindicação, o movimento pede a construção de delegacias especializadas no atendimento à mulher com funcionamento durante 24 horas nas maiores cidades do estado, construção de casas de abrigo para as que saem de suas moradias e estão em situação de risco e atendimento psicológico às mulheres e filhos.
Políticas públicas que ajudam no combate a esse tipo de crime também foram citadas, tais como qualificação profissional para as mulheres e construção de creches. “Não há dados precisos da quantidade de casos de violência porque muitas mulheres ainda têm medo de denunciar. Nós já começamos a fazer um trabalho de conscientização em todos os locais onde a CSP/Conlutas atua. A nossa ideia é expandir essas atividades a todos os municípios e, além disso, também vamos intensificar o trabalho de cobrança de atitudes do governo para minimizar esses casos e as consequências deles”, destaca Gilvani Alves, coordenadora do MML.
"A mulher tem que ser respeitada porque ela é uma preciosidade e não uma escrava", diz agricultor (Foto: Marina Fontenele/G1)"A mulher tem que ser respeitada porque ela é uma preciosidade e não uma escrava", diz agricultor
(Foto: Marina Fontenele/G1)
Agricultores dos municípios de Poço Redondo, Arauá, Santo Amaro, Tomar do Geru, Itabaiana e Frei Paulo também participaram do ato público. “A mulher tem que ser respeitada porque ela é uma preciosidade e não uma escrava. No assentamento Celso Furtado, em Frei Paulo, não tem casos de violência porque sempre conversamos sobre o assunto e essa conscientização precisa ser estimulada em vários lugares, principalmente nos mais distantes como nos povoados”, afirma o produtor rural José Jesus, de 47 anos.

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