Mais de 200 ônibus vão trafegar a 20 km/h até o Palácio Anchieta.
GVBus foi procurado, mas ainda não se posicionou sobre o protesto.
Ônibus trafegam em marcha lenta até o Centro de
Vitória (Foto: Leonardo Soares/ Gazeta Online)
Motoristas e cobradores de ônibus da Grande Vitória fazem uma nova manifestação desde
às 10h desta quarta-feira (20). De acordo com o Sindicato dos
Rodoviários, mais de 200 ônibus que passam pelo Centro da capital, vão
trafegar a 20 km/h até o Palácio Anchieta. Alguns integrantes, caminham
na frente dos coletivos que ocupam duas faixas da via. O movimento
provoca congestionamento e lentidão no trânsito. A categoria reclama de
entraves na negociação coletiva. Entre as reivindicações está o ajuste
na escala de final de semana, tíquete alimentação, plano de saúde e
reajuste de 20% no salário. O Sindicato das Empresas de Transporte
Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) foi procurado e, por nota,
informou que vai avaliar quais medidas judiciais poderão ser tomadas.Vitória (Foto: Leonardo Soares/ Gazeta Online)
Nesta terça-feira (19), o Sindirodoviários impediu a circulação de ônibus por duas horas. O presidente do sindicato, Edson Bastos, disse que a categoria não quis avisar sobre a paralisação para não serem impedidos pela Justiça.
Edson Bastos disse ao G1 nesta quarta-feira que nenhum ônibus deixou de trafegar. “O que estamos fazendo é totalmente legal. Apenas os ônibus que passam pelo Centro é que estão na Operação Tartaruga, os outros não sofreram nenhuma alteração. Vamos cumprir a ordem da Justiça de não parar, mas podemos protestar e por isso estamos em marcha lenta. Os empresários querem greve, nós queremos os nossos direitos reconhecidos”, explicou Bastos.
De acordo o GVBus, uma multa de R$ 20 mi foi definida para os líderes sindicais, e as horas não trabalhadas dos funcionários que aderiram a manifestação serão cortadas. O Tribunal Regional do Trabalho ainda disse que devido ao descumprimento de uma liminar anterior, o valor da multa foi dobrado. Ela incide sobre o Sindicato da categoria, incluindo o presidente Edson Bastos, e cada pessoa vinculada à entidade.
O Ministério Público do Trabalho designou uma audiência de mediação para tratar dos interesses da categoria, mas o presidente do Sindirodoviários , Edson Bastos, informou que independente das ações deferidas pela GVBus, as paralisações continuarão. “ Nós continuaremos reivindicando por nossos direitos e as paralisações continuarão a acontecer sem aviso prévio”, ressalta Edson.
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