Atividades foram suspensas na UPA do Bairro Morada do Ouro.
Categoria também reivindica contratação e adequação do salário.
Enfermeiros e técnicos que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, paralisaram as atividades nesta
segunda-feira (18). De acordo com o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores da Enfermagem de Mato Grosso, Dejamir Soares, a classe
reivindica melhores condições de trabalho, contratação de profissionais,
adequação do salário e medicamentos necessários para realizar
atendimento dos pacientes. A paralisação, que começou no início da
manhã, deve durar 12 horas.
Segundo o presidente, com a desativação das policlínicas dos bairros Verdão, Planalto, Coxipó e Pedra 90, o número de atendimento que chegava a 450 por dia agora já ultrapassa 700. “Entramos em uma situação muito crítica porque, com a desativação, ao invés de transferir os profissionais para ajudar no atendimento, preferiram reduzir”, disse o presidente em entrevista ao G1.
Sem equipamentos
Conforme Dejamir, além de o número de profissionais não ser suficiente para atender a demanda no local também faltam produtos de uso diário como seringas, agulhas, gases e álcool. “Não recebemos adicional noturno e nem de insalubridade e também não há política para melhorar a situação. E hoje temos a intenção de exteriorizar a realidade que a saúde está vivendo não só aqui mas como em todo o município”, afirmou o presidente.
A enfermeira Nádia Martins contou que ela e alguns colegas sofrem constantemente ameças de morte por não ter como realizar atendimentos. “As pessoas não entendem que estamos ali somente para dar uma assistência médica, porém a nossa responsabilidade é muito grande porque além de dar essa ajuda, muitas vezes temos que prestar atendimento de emergência”, desabafou a enfermeira.
Ainda de acordo com Nádia, a unidade também não tem repouso adequado para os profissionais que seguem no plantão. “As mulheres e os homens têm que ficar juntos porque não têm um espaço separado. E além disso, faltam banheiros porque usamos o que é específico para pacientes”, concluiu.
Segundo o presidente, com a desativação das policlínicas dos bairros Verdão, Planalto, Coxipó e Pedra 90, o número de atendimento que chegava a 450 por dia agora já ultrapassa 700. “Entramos em uma situação muito crítica porque, com a desativação, ao invés de transferir os profissionais para ajudar no atendimento, preferiram reduzir”, disse o presidente em entrevista ao G1.
Sem equipamentos
Conforme Dejamir, além de o número de profissionais não ser suficiente para atender a demanda no local também faltam produtos de uso diário como seringas, agulhas, gases e álcool. “Não recebemos adicional noturno e nem de insalubridade e também não há política para melhorar a situação. E hoje temos a intenção de exteriorizar a realidade que a saúde está vivendo não só aqui mas como em todo o município”, afirmou o presidente.
A enfermeira Nádia Martins contou que ela e alguns colegas sofrem constantemente ameças de morte por não ter como realizar atendimentos. “As pessoas não entendem que estamos ali somente para dar uma assistência médica, porém a nossa responsabilidade é muito grande porque além de dar essa ajuda, muitas vezes temos que prestar atendimento de emergência”, desabafou a enfermeira.
Ainda de acordo com Nádia, a unidade também não tem repouso adequado para os profissionais que seguem no plantão. “As mulheres e os homens têm que ficar juntos porque não têm um espaço separado. E além disso, faltam banheiros porque usamos o que é específico para pacientes”, concluiu.
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