Trata-se de uma oportunidade de ganhar a vida ajudando o meio ambiente.
Trabalhos também são bastante requisitados por arquitetos de Maceió.
Para muita gente, o lixo sempre é visto como algo sem serventia e que precisa ser descartado, mas para algumas pessoas, trata-se de uma oportunidade de ganhar a vida. Há mais de dez anos, o artista plástico Percivaldo Figueiroa transforma sucata em escultura. Ele diz que todo objeto que encontra na rua, ou até mesmo na praia serve de inspiração para as obras dele.
“São poucas as coisas que eu vejo como lixo, então tudo eu tento reaproveitar. Muitas vezes eu até não consigo utilizar porque acabo ficando sem espaço. Mas sempre que vejo que posso fazer uma coisa diferente com determinado material eu o guardo”, falou Figueiroa.
O que começou como hobby, agora virou profissão. Os trabalhos de Figueiroa são bastante requisitados por arquitetos de Maceió e ele ainda usa seu talento para produzir cenários de espetáculos teatrais.
Segundo o diretor técnico do Sebrae, Ronaldo Moraes, o trabalho destes artistas com a reciclagem revelam duas novas tendências de mercado. “Uma é a economia criativa, que envolve todos os trabalhos ligados a arte, e a outra são os negócios associados ao meio ambiente, importantes para o desenvolvimento do estado”, disse.
De acordo com o Sebrae, existem quatro cooperativas de reciclagem em Maceió e, atualmente, cerca de 2 mil pessoas trabalham na cadeia da reciclagem. “Essa é uma cadeia que mostra sustentabilidade em todo o seu processo, gerando economia para todo o estado de Alagoas já que deixamos, em determinados momentos, de importar matéria-prima.
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