MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aposentado do RS aguarda há seis anos por cirurgia para amputar braço


Espera por atendimento público resultou em necessidade de amputação.
Idoso peregrinou por cinco hospitais em oito anos para tratamento no SUS.

Da RBS TV

A longa espera por atendimento médico na rede pública de saúde é realidade para milhares de pacientes. Em alguns casos, gera necessidade de procedimentos adicionais. É o caso do aposentado José Luiz Wiebbelling, de Lajeado, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Há oito anos ele aguarda a marcação de uma cirurgia no braço que fraturou em um acidente. O problema se agravou porque, com o longo tempo de espera, o membro precisará ser amputado. Somente para a amputação, ele aguarda há seis anos, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo).
"Eu só quero é amputar o braço, porque ele está secando. Sofro e minha família sofre comigo", diz Wiebbelling.
José Luiz Wiebbelling terá que amputar o braço (Foto: Reprodução/RBS TV)José Luiz Wiebbelling terá que amputar o braço
(Foto: Reprodução/RBS TV)
A vida do aposentado mudou depois que ele se acidentou de motocicleta em 2005 e sofreu uma fratura no plexo branquial, a estrutura nervosa que liga o braço ao tronco. A primeira cirurgia seria de reconstrução, mas não pôde ser feita.
José Luiz guarda dezenas de documentos que comprovam a espera por tratamento. De acordo com os médicos, o período para a reconstrução do braço já passou, já que é de até um ano e meio após a fratura. A peregrinação nos hospitais começou em Lajeado, depois em Estrela, passou por Santa Cruz do Sul, chegou a São Leopoldo e também a Porto Alegre.
Com o braço comprometido, Wiebbelling foi obrigado a se aposentar e atualmente depende do auxílio dos filhos nos trabalhos domésticos. Tarefas simples como lavar a louça e arrumar a cama foram assumidas pelo filho Luis, de nove anos. Além de exigir paciênca da família, o problema ainda gera um desafio financeiro: enquanto aguarda pela cirurgia, o aposentado gasta R$ 200 por mês com medicamentos para amenizar a dor.

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