Local é a residência oficial do governador de Minas Gerais.
Para cobrar ações relacionadas ao ensino, protesto começou nesta sexta.
Servidores estaduais da educação reividicam ações para a educação. (Foto: Pedro Ângelo/G1)“O governo de Minas não investe o mínimo constitucional de 25% em educação. Nós pegamos a execução do orçamento dos últimos 10 anos e, a cada ano, ele [o governo] deixou de investir dinheiro na educação, para se chegar aos 25%. Se nós tomarmos o que faltou, nós vamos chegar a um valor superior a R$ 8 bilhões, nos últimos 10 anos”, disse Beatriz.
Além da reivindicação da falta de investimento em educação, o protesto pede ainda o descongelamento da carreira dos servidores estaduais da educação. De acordo com ela, em 2011 o governo aprovou uma lei que paralisa todas as promoções e progressões da categoria, de janeiro de 2012 a dezembro de 2015.
A manifestação reivindica ainda, segundo Beatriz Cerqueira, um piso salarial de R$ 1.567 proporcional a 40 horas de trabalho semanal. De acordo com ela, o governo estadual “retirou” as gratificações da categoria e “juntou” tudo em uma parcela única para atender o piso nacional. “O professor recebe uma única parcela que é o subsídio. (...) Mesmo na proporcionalidade o estado não paga o piso salarial. Ele juntou tudo que o servidor tem para chegar a um valor que é o de subsídio”, disse.
Categoria montou barracas em frente ao Paláciodas Mangabeiras. (Foto: Pedro Ângelo/G1)
Em nota, o governo de Minas afirmou que “defende o direito à livre manifestação, mas não vê motivos para os protestos realizados desde sexta-feira”. O Executivo estadual também rebateu o Sind-UTE, dizendo que cumpre a lei do piso nacional dos professores. “Atualmente, o salário inicial dos professores da rede ensino do Estado com escolaridade de nível superior é de R$ 1.386,00 para uma jornada de 24 horas semanais. Este valor é 47,42% superior ao piso nacional estabelecido pelo Ministério da Educação”, informou a nota.
Ainda de acordo com a administração pública estadual, o governo abriu um “fórum permanente de negociação” com os servidores da educação. Está prevista, para o dia 23 setembro, uma reunião em que serão apresentadas propostas para o descongelamento da carreira e para a política remuneratória dos servidores da educação. Com relação aos 25% de investimento dos impostos na educação, o governo informou que não há uma resposta.
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