MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de setembro de 2013

Matchbox Twenty 'celebra a vida' com suor, cover de Stones e semihits


Banda focou set em CD mais vendido, com cinco músicas do disco de 1996.
Público era jovem e cantou mais as recentes, como 'Unwell' e 'Disease'.

Braulio Lorentz Do G1 no Rio

O Matchbox Twenty bem que tentou. A banda americana tocou mais músicas de seu disco mais vendido, fez cover roqueira óbvia ("Jumpin jack flash", dos  Rolling Stones), deixou o maior hit para o fim ("Push") e o vocalista disse "eu te amo, Brasil", em português.
"Para vocês que não nos conhecem, espero que tenham se divertido", comentou Rob Thomas, ao fim de seu primeiro show no Rio, no Palco Mundo, nesta sexta-feira. "Obrigado por estarem aqui. Era algo que queríamos o tempo todo. Vocês estão prontos para diversão? Estão prontos para celebramos a vida juntos?", havia dito no começo. Foi uma celebração só para quem era fã da banda nos anos 90. Quando rótulos como pós-grunge e alternativo adulto faziam (pouco) sentido.
Rob canta bem, mas a imagem não é a que se espera de um vocalista galã de banda de pop rock dançante. Ele fica vermelho, pisca os olhos e faz caretas para dar conta das partes mais corridas. Fica suado além da conta já no início e é um tanto desajeitado ao rebolar e reger o coro da plateia. Independentemente da postura mais largarda (pouco condizente com o look mauricinho que tinha em outras temporadas), gritinhos femininos pontuam cada requebrado do cantor de 41 anos.
A partir da quinta música, a banda emendou sequência de seu disco de estreia, "Yourself or someone like you", de 1996, com "3 am", "Real world" e "Long day". A intenção foi boa, mas pouco comoveu. Muito nova para ter curtido o disco que vendeu mais de 20 milhões de cópias, a plateia do Rock in Rio cantou muito mais em canções mais recentes da banda como a agitada "Disease" e a lenta "Unwell".

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