Banda focou set em CD mais vendido, com cinco músicas do disco de 1996.
Público era jovem e cantou mais as recentes, como 'Unwell' e 'Disease'.
"Para vocês que não nos conhecem, espero que tenham se divertido", comentou Rob Thomas, ao fim de seu primeiro show no Rio, no Palco Mundo, nesta sexta-feira. "Obrigado por estarem aqui. Era algo que queríamos o tempo todo. Vocês estão prontos para diversão? Estão prontos para celebramos a vida juntos?", havia dito no começo. Foi uma celebração só para quem era fã da banda nos anos 90. Quando rótulos como pós-grunge e alternativo adulto faziam (pouco) sentido.
Rob canta bem, mas a imagem não é a que se espera de um vocalista galã de banda de pop rock dançante. Ele fica vermelho, pisca os olhos e faz caretas para dar conta das partes mais corridas. Fica suado além da conta já no início e é um tanto desajeitado ao rebolar e reger o coro da plateia. Independentemente da postura mais largarda (pouco condizente com o look mauricinho que tinha em outras temporadas), gritinhos femininos pontuam cada requebrado do cantor de 41 anos.
A partir da quinta música, a banda emendou sequência de seu disco de estreia, "Yourself or someone like you", de 1996, com "3 am", "Real world" e "Long day". A intenção foi boa, mas pouco comoveu. Muito nova para ter curtido o disco que vendeu mais de 20 milhões de cópias, a plateia do Rock in Rio cantou muito mais em canções mais recentes da banda como a agitada "Disease" e a lenta "Unwell".
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