MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Manifestação em MS reúne grevistas dos Correios, bancários e índios

Cerca de 150 pessoas caminharam pelo centro de Campo Grande, diz PM.
Foram usados carros de som, faixas, apitos e cartazes.

Do G1 MS

Bancários  afirmam que 69 agencias estão fechadas.  (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)Bancários afirmam que 89 agências estão fechadas. (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)
Cerca de 150 pessoas participaram de manifestação pelo centro de Campo Grande na tarde desta terça-feira (24), informou  a Polícia Militar (PM). São grevistas do Correios, de bancos, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Campo Grande (Sintracom) e de índios.

Os grevistas dos Correios saíram da agência central, localizada na avenida Calógeras seguiram pela avenida Afonso Pena até a rua 13 de Maio, onde se encontraram com os demais manisfestantes.
Durante a ação, foram usados carros de som, faixas, fogos de artificio, apitos e cartazes. De acordo com Alexandre Takashi de Sá, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares (Sintect), esse movimento é para chamar a atenção da sociedade para reivindicação dos trabalhadores.
O secretário de formação sindical do Sintect, Ariovaldo Espinosa da Silva, informou que há 200 funcionários parados em Mato Grosso do Sul, o que reapresenta 70% do total. Ainda de acordo com Silva, dez municípios do estado estão com 100% das agências paradas. Entre essas cidades, o secretários destacou Dourados, Três Lagoas e Itaquirai.
Em nota os Correios informou que 91% dos funcionários estão trabalhando normalmente. Ainda de acordo com a assessoria, não há agências fechadas no Mato Grosso do Sul e apenas os serviços com hora marcada foram suspensos.
De acordo com a Iaci Terezinha Rodrigues Azamor, presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, 89 agencias estão fechadas na capital sul-mato-grossense e nas cidades próximas. Ainda de acordo com Iaci, 1,6 mil funcionários estão parados.
Manifestantes pedem exoneração de Nelso Olazar.  (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)Manifestantes pedem exoneração de Nelso Olazar. (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)
Segundo Iaci, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) ainda não se pronunciou, mas tem agendada uma reunião para a próxima quinta-feira (26) em São Paulo, com o comando nacional da greve.
O presidente do Sintracom, José Abelha Neto, disse ao G1 que está apoioando o movimento. “Estamos solidários aos nosso companheiros”, declarou.
Os indígenas que participaram da manifestação fazem parte do grupo que está ocupando o prédio do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI). O grupo pede a exoneração do coordenador do órgão, Nelson Olazar.
Reivindicações
Segundo o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEB-CG), a proposta da categoria foi entregue à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no dia 1º de agosto de 2013, mas as negociações não avançaram. Os bancários decidiram pela paralisação no dia 12 de setembro após falta de acordo com a federação. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 11,93% e a Febraban apresentou proposta de 6,1%.

Além do aumento de 11,93%, os bancários também reivindicam participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários, mais R$ 5.553,15; piso de R$ 2.860,21; auxílios-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês para cada; melhores condições de trabalho, plano de cargos, carreiras e salários para todos os bancários, auxílio-educação para graduação e pós-graduação.

Outra exigência da categoria é a prevenção contra assaltos e sequestro, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

Os trabalhadores dos Correios pedem reajuste de 7,13% de acordo com a inflação, além do aumento real de 15% e a incorporação de R$ 200 aos salários. Os carteiros também pedem ajustamento da carga horária, com entregas somente no período da manhã.
Manifestantes fizeram caminhada pelo centro de Campo Grande.  (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)Manifestantes fizeram caminhada pelo centro de Campo Grande. (Foto: Nadyenka Castro / G1 MS)
Confira na íntegra a nota dos Correios:
Em Mato Grosso do Sul, 91,02% dos empregados dos Correios continuam trabalhando normalmente nesta terça-feira, 24/9. 85,8% dos carteiros estão presentes e trabalhando. O acompanhamento da frequência dos trabalhadores é feito por sistema eletrônico e confirmado junto a todas as unidades, por cartão de ponto.
A entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda a rede de agências estão sendo realizados com a adoção do Plano de Continuidade de Negócios dos Correios. A realização de horas extras, de mutirões para entrega em fins de semana e o deslocamento de empregados entre as unidades são as ações executadas pelos Correios para garantia de atendimento e prestação de serviços à população.
Mutirão - Em Campo Grande, o mutirão ocorrido no final de semana de 21 e 22 de setembro, mobilizou 170 pessoas no sábado e 40 pessoas no domingo, mantendo as entregas em dia.
NÃO há agências fechadas – Todas as 110 agências dos Correios em MS estão abertas e prestando serviços postais, incluindo SEDEX, e atendimento de correspondente bancário via Banco Postal – Banco do Brasil. Apenas os serviços com hora marcada foram suspensos.
Brasil – Nacionalmente, 93,05% dos empregados estão trabalhando normalmente. Nos estados de Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Norte e na cidades de São Paulo/SP e Bauru/SP não há paralisação — os sindicatos dessas localidades já assinaram acordo com os Correios, protocolados no Tribunal Superior do Trabalho TST na quarta-feira (18/9).
Dados adicionais – os Correios empreenderam todos os esforços junto à Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios - Fentect para fechamento de acordo coletivo. Mas neste momento não ocorre negociação. A federação recusou-se a dialogar durante a audiência de conciliação no TST e preferiu deflagrar paralisação parcial, levando ao dissídio coletivo de trabalho.
Julgamento do dissídio – os Correios aguardam a definição da data do julgamento do dissídio coletivo de trabalho no TST — o que não impede, porém, que outros sindicatos aceitem a proposta oferecida pela empresa e assinem o acordo.
Proposta dos Correios - reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao Programa implementado pelo Governo Federal.
- plano de saúde: os Correios já asseguraram que todos os atuais direitos dos trabalhadores estão garantidos - manutenção dos atuais beneficiários (inclusive pais do empregado que já estão cadastrados), cobertura de procedimentos, rede credenciada e percentual de compartilhamento. Não haverá nenhum custo adicional, repasse ou mensalidade aos empregados.
- entrega matutina: a ECT já assumiu o compromisso de ampliar a entrega matutina, hoje realizada em fase de teste em três estados, inclusive Mato Grosso do Sul.
- contratações: mais de 19 mil novos trabalhadores foram contratados do concurso público de 2011. A ECT continua contratando normalmente, pois ainda há cadastro de aprovados na maior parte do Brasil, com validade até 2014, e já trabalha na realização do próximo concurso. Em Mato Grosso do Sul foram contratados 251 novos trabalhadores.
- o piso salarial dos Correios atualmente é de R$ 1.004,03. Somando-se os benefícios de vale-alimentação e vale-cesta, recebidos por todos os empregados, a remuneração mínima é R$ 1.765,44 atualmente. Com o reajuste proposto pelos Correios, a remuneração mínima chegará a R$ 1.893,42.
- Adicionais e reembolsos: o carteiro que trabalha na entrega externa recebe 15% de adicional de pericolosidade sobre seu salário-base. Os empregados que trabalham aos sábados recebem também quatro vales alimentação/cesta a mais. Os Correios oferecem ainda os benefícios de reembolso creche/babá e auxílio para dependentes de cuidados especiais, para os empregados que atendem aos critérios definidos para a concessão de cada um desses benefícios. O valor atual do reembolso-creche/babá é de R$ 409,97. Com o reajuste proposto pelos Correios, chegará a 435,68. O auxílio para dependentes de cuidados especiais atualmente é de R$ 651,00 e, pela proposta de reajuste dos Correios, chegará a R$ 691,82roposto pelos Correios, chegar salestadaçmelho (Petiç.
Política de transparência - os Correios, enquanto empresa pública, sempre estão à disposição da população e da imprensa para realizar qualquer esclarecimento, e a população pode entrar em contato pelo Fale com os Correios, no site www.correios.com.br ou pelos telefones:
- 3003 0100 – capitais e regiões metropolitanas.
- 0800 725 7282 – demais localidades.
- 0800 725 0100 – para reclamações, sugestões, elogios e críticas.

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