Ativistas querem libertação de brasileira detida na Rússia.
Bióloga participava de protesto no Ártico contra plataforma petrolífera.
Ativistas ligados ao Greenpeace fizeram um protesto na manhã desta
sexta-feira (27) em Brasília em frente à embaixada russa pela libertação
da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia após ato
contra uma plataforma petrolífera. Os manifestantes pretendem ainda
entregar uma carta ao embaixador Sergey Akopov pedindo a liberação de
Ana Paula e outros ativistas presos.
Segundo a coordenadora de campanha de clima e energia do Greenpeace
Brasil, Fernanda Alves, a manifestação na Rússia foi pacífica e não tem
como os ativistas serem acusados de qualquer crime. "A única atividade
que nós fizemos foi um protesto pacífico para a não exploração de
petróleo no Ártico que pode acarretar em mudanças climáticas e para as
próximas gerações".
Procurada pelo G1, a embaixada informou que o embaixador estava em reunião interna e que, até as 11h, não tinha previsto na agenda um encontro com os manifestantes do Greenpeace.
Processo
O tribunal da cidade de Murmansk, no norte da Rússia, interrogou individualmente os ativistas detidos nesta quinta-feira (26). De acordo com o Greenpeace Brasil, 15 pessoas já passaram pelo julgamento: 11 tiveram a prisão prolongada por mais dois meses e 4, incluindo Ana Paula, ficarão sob custódia por três dias até a nova audiência.
Segundo o Greenpeace Brasil, ainda não se sabe por que o tribunal está proferindo duas decisões diferentes para membros do mesmo grupo.
Os 30 militantes detidos são acusados de pirataria, crime que pode ser punido com até 15 anos de prisão na Rússia.
Perfil
A bióloga Ana Paula Maciel, de 31 anos, morava em Porto Alegra e faz parte do Greenpeace desde 2006. Ela já foi detida em outras duas manifestações da ONG.
No mesmo ano em que entrou no Greenpeace, a brasileira foi detida em Santarém, no Pará, após participar do bloqueio do porto de carga e descarga de soja da empresa multinacional Cargill. Na ocasião, eles protestavam contra a destruição da Amazônia e o avanço das plantações de soja na região.
Em 2009, Ana Paula foi detida durante uma ação no Caribe. O Greenpeace não soube precisar quantos dias ela ficou presa nas duas vezes, mas afirmou que foram "poucos dias".
O Greenpeace informou que a brasileira integra atualmente a tripulação fixa da embarcação Arctic Sunrise, utilizada para ações ambientais na região do Ártico. Longe do Brasil desde o dia 11 de junho, a previsão inicial era de Ana Paula voltar ao país no fim de outubro.
Ativistas do Greenpeace organizaram manifestação em frente à embaixada da Rússia em Brasília (Foto: Luciana Amaral/G1)
Ana Paula faz parte do grupo de 30 ativistas do Greenpeace que foram
presos semana passada durante protesto contra uma das plataformas da
empresa Gazprom, no Ártico. O grupo tentou escalar a plataforma. O navio
em que eles estavam foi interceptado pela guarda costeira russa no mar
do Norte. Segundo autoridades russas, o grupo continuou o protesto em
pleno mar mesmo depois da guarda-costeira disparar tiros de advertência.Procurada pelo G1, a embaixada informou que o embaixador estava em reunião interna e que, até as 11h, não tinha previsto na agenda um encontro com os manifestantes do Greenpeace.
Processo
O tribunal da cidade de Murmansk, no norte da Rússia, interrogou individualmente os ativistas detidos nesta quinta-feira (26). De acordo com o Greenpeace Brasil, 15 pessoas já passaram pelo julgamento: 11 tiveram a prisão prolongada por mais dois meses e 4, incluindo Ana Paula, ficarão sob custódia por três dias até a nova audiência.
Segundo o Greenpeace Brasil, ainda não se sabe por que o tribunal está proferindo duas decisões diferentes para membros do mesmo grupo.
Perfil
A bióloga Ana Paula Maciel, de 31 anos, morava em Porto Alegra e faz parte do Greenpeace desde 2006. Ela já foi detida em outras duas manifestações da ONG.
No mesmo ano em que entrou no Greenpeace, a brasileira foi detida em Santarém, no Pará, após participar do bloqueio do porto de carga e descarga de soja da empresa multinacional Cargill. Na ocasião, eles protestavam contra a destruição da Amazônia e o avanço das plantações de soja na região.
Em 2009, Ana Paula foi detida durante uma ação no Caribe. O Greenpeace não soube precisar quantos dias ela ficou presa nas duas vezes, mas afirmou que foram "poucos dias".
O Greenpeace informou que a brasileira integra atualmente a tripulação fixa da embarcação Arctic Sunrise, utilizada para ações ambientais na região do Ártico. Longe do Brasil desde o dia 11 de junho, a previsão inicial era de Ana Paula voltar ao país no fim de outubro.
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