MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Diretor de hospital denuncia médico por abandono de plantão em MS

Profissional teria saído da unidade antes da chegada de um colega.
Médico se defende e alega ter saído duas horas após fim do expediente.

Do G1 MS

A Polícia Civil de Rio Verde de Mato Grosso, a 194 km de Campo Grande, apura suposto caso de abandono de função praticado pelo médico Rodrigo de Oliveira, diretor clínico do Hospital Geral Paulino Alves Cunha. O diretor administrativo da unidade, Josevaldo de Carvalho, registrou, no dia 14 de setembro, um boletim de ocorrência informando que o profissional saiu do serviço antes da chegada de um colega. Ao G1, Oliveira nega os fatos e diz ter saído duas horas após o expediente.
O delegado que investiga o caso, Eder de Oliveira Moraes, disse que não conseguiu localizar o médico, mas deve convocar o profissional para prestar depoimento ainda nesta semana.
Carvalho contou ao G1 que, no dia 13 de setembro, uma sexta-feira, Rodrigo apresentou a ele a escala de plantão do fim de semana. O médico, que trabalharia das 19h (de MS) daquele dia até 7h do dia 14, reportou que não havia conseguido profissional para trabalhar no horário seguinte, das 7h às 19h.
O diretor administrativo relata que procurou a secretaria de Saúde da cidade e obteve a indicação de um médico para atuar nesse período. Esse profissional prometeu que trabalharia, mas acabou não comparecendo.

Durante a manhã de sábado, Oliveira teve que acompanhar uma gestante de alto risco que seria transferida para São Gabriel do Oeste e após o procedimento, que terminou por volta das 9h30, não retornou mais à unidade.

Segundo o diretor administrativo, a unidade ficou sem atendimento até o meio-dia, quando ele conseguiu um outro plantonista. Na segunda-feira (16), Oliveira foi trabalhar normalmente.

Jornada
Oliveira disse ao G1 que deixou o plantão às 9h, duas horas depois do horário que deveria ter terminado, ou seja, após um plantão de quase catorze horas. Ele diz que como diretor clínico não teria motivo para abandonar o plantão. “Não tenho porque fazer isso”, relata.

Ele alega que deixou uma Comunicação Interna (CI) avisando que não retornaria depois de levar a paciente para a outra cidade, documento que entregou também na secretaria de Saúde.
Já Carvalho argumenta que o médico não poderia ter abandonado o plantão até a chegada do outro profissional. "O médico só pode sair do hospital quando o outro vem para 'render' ele. Como esse médico que era pra render não veio para o hospital, ele [Oliveira] tinha que ter ficado até arrumar outro profissional", afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário