Hospitais se recusaram a fazer curetagem e orientavam mulher a esperar.
Procedimento só foi encaminhado com ajuda da Defensoria Pública.
Casal esperou por procedimento há quatro dias
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Uma mulher passou quatro dias com um feto sem vida no útero tentando realizar uma curetagem em Fortaleza.
A dona de casa Débora Agostinho afirma que três hospitais se recusaram a
fazer o procedimento e ela teve de procurar a Defensoria Pública para
marcar a cirurgia.(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
“Está sendo muito difícil porque rodo com ela o tempo todo. Tenho de parar meu serviço, meu trabalho e fico sem saber o que fazer”, disse o marido Paulo Oliveira. Débora conta que estava grávida de três meses quando passou a sentir fortes dores e, ao realizar uma ultrassonografia, descobriu que o bebê estava morto. Mas, ao procurar os hospitais para realizar a curetagem, a mulher foi orientada a esperar até que o feto fosse expelido naturalmente.
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