Protesto é resposta ao governo por desleixo com a saúde, diz sindicato.
Ato "Vem para a saúde, vem" faz parte de agenda nacional.
Médicos realizam ato na Cinelândia na manhã desta quarta-feira no Rio (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, apesar da paralisação, as atividades nos hospitais da rede acontecem normalmente.
Médicos caminham por ruas do Centro do Rio no início da tarde desta quarta-feira (Foto: Cristiane Cardoso/G1)
De acordo com o médico, o Rio tem a maior rede pública do Brasil, no
entanto, isso não é suficiente para garantir a assistência. O
manifestação, segundo Darze, denuncia “a farsa da importação de médicos
estrangeiros para resolver a questão da saúde”. A importação de médicos é
estudada pelo Governo federal para aumentar a rede de atendimento básico.“Não somos contra a vinda deles, mas contra o governo deixar de fazer o teste de validação dos diplomas. Isso é absolutamente ilegal”, afirmou o médico que acrescentou que a falta de carreira médica é outro ponto levantado pelos profissionais durante o ato.
Manifestação reuniu médicos, residentes e
estudantes de medicina no Centro do Rio
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
“Falta carreira para os médicos no sistema público de saúde. Não há
incentivo para esses profissionais permanecerem na rede”, acrescentou o
ginecologista. “A terceiro reivindicação seria a remuneração, um piso
nacional salarial, estabelecido pela federação nacional dos médicos, e
carga de 20 horas semanais porque há uma lei estabelecendo a carga
horária”, garantiu.estudantes de medicina no Centro do Rio
(Foto: Cristiane Cardoso / G1)
Ainda segundo informou Darze, o concurso público, o fim da entrega das unidades públicas ao setor privado, o investimento na residência médica e a qualidade do ensino médico também estão na pauta da manifestação que acontecerá, segundo ele, em todo o Brasil, em diferentes horários.
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