Técnica que faz uso de tinta em spray deixa ruas da cidade mais coloridas.
Desenhos fazem inteferências em espaços públicos sem depreda-los.
Com status de arte e cada vez mais valorizada em grandes centros urbanos, o grafite ainda tenta conquistar seu espaço em Maceió.
Apesar do talento e da vontade de expor seu trabalho, ainda falta um
apoio significativo àqueles que trabalham com esse estilo, tipicamente
urbano, de arte na cidade.
Alguns artistas, porém, enfrentam esta situação e deixam sua mensagem
registrada nas ruas da cidade. Este é o caso do grafiteiro Rafael Alves.
O artista diz que há interesse por esse estilo de arte em Maceió, mas
ressalta que são poucos os eventos que promovem a cultura do grafite na
capital.
“Praticamente todos os grafites que estão espalhados pelas ruas de Maceió são feitos durante os poucos eventos que acontecem coleivamente ou por iniciativa própria dos artistas. É uma pena. Você vai em outras cidades e percebe que o grafite é muito mais valorizado do que em Maceió, apesar de muita gente gostar de fazer, correr atrás. Aqui é assim, você só faz se gostar mesmo”, relata Rafael Alves.
Rafael Alves, entretanto, fala que boa parte desse preconceito já foi superado, e episódios como esses já não são tão frequentes hoje em dia. “Alguns problemas acontecem. Após um morador denunciar, já apareceu polícia enquanto eu estava grafitando com um grupo de amigos, mas acho que essa realidade mudou. Hoje em dia as pessoas estão mais concientes e respeitam mais o grafite. Tanto, que muita gente aprova e incentiva o nosso trabalho. Assim, o que falta mesmo é uma valorização maior para disseminar essa arte”, completa.
O estudante universitário Joe Santos é outro artista adepto do grafite.
Ele realiza intervenções em muros, viadutos e espaços públicos de
Maceió e conta que poucos grupos se mostram dispostos a organizar
eventos de promoção a grafitagem. Por esse motivo, o estudante prefere,
na maioria das vezes, agir por conta própria.
Sobre os registros que ganham paredes em ruas de Maceió, o grafiteiro Joe Santos, que também já passou pelas técnicas de desenhos mais tradicionais, conta que a inspiração para os grafites surgem das coisas do cotidiano.
Ao andar pelas ruas da cidade, os mais atentos podem identificar as intervenções em alguns bairros da cidade, como Farol, Ponta Verde e Mangabeiras. Tradicionalmente as obras são expostas na fachadas de muros e em viadutos da capital.
Sob encomenda, Rodrigo grafitou em frente a um bar da capital. (Foto: Divulgação/Facebook)
“Praticamente todos os grafites que estão espalhados pelas ruas de Maceió são feitos durante os poucos eventos que acontecem coleivamente ou por iniciativa própria dos artistas. É uma pena. Você vai em outras cidades e percebe que o grafite é muito mais valorizado do que em Maceió, apesar de muita gente gostar de fazer, correr atrás. Aqui é assim, você só faz se gostar mesmo”, relata Rafael Alves.
Rodrigo Alves desenha com técnica de grafite em painéis durante evento. (Foto: Arquivo Pessoal)
Além da falta de incentivo, outro fator que costuma incomodar os
adeptos desse estilo de arte é a marginalização do estilo. Em alguns
casos, os grafiteiros chegam a ser abordados por policiais e enfrentam
problemas com moradores que enxergam apenas vandalismo na prática.Rafael Alves, entretanto, fala que boa parte desse preconceito já foi superado, e episódios como esses já não são tão frequentes hoje em dia. “Alguns problemas acontecem. Após um morador denunciar, já apareceu polícia enquanto eu estava grafitando com um grupo de amigos, mas acho que essa realidade mudou. Hoje em dia as pessoas estão mais concientes e respeitam mais o grafite. Tanto, que muita gente aprova e incentiva o nosso trabalho. Assim, o que falta mesmo é uma valorização maior para disseminar essa arte”, completa.
Joe Santos faz grafite em placa duante evento em
Maceió. (Foto: Arquivo Pessoal)
“Desde moleque eu desenho, mas comecei o grafite há pouco tempo.
Percebi que se for para esperar a fomação de um grupo para fazer os
desenhos os trabalhos não saem. São poucas pessoas adeptas do estilo.
Assim, geralmente eu saio só para desenhar. Infelizmente desenho muito
menos do que gostaria, pois falta tempo e não tenho como me dedicar
exclusivamente ao grafite”, expõe Joe Santos.Maceió. (Foto: Arquivo Pessoal)
Sobre os registros que ganham paredes em ruas de Maceió, o grafiteiro Joe Santos, que também já passou pelas técnicas de desenhos mais tradicionais, conta que a inspiração para os grafites surgem das coisas do cotidiano.
Grafite exposto no viaduto localizado na avenida Leste-Oeste, no bairro do Feitosa. (Foto: Nívio Dorta/G1)
“O pessoal acaba focando muito no grafite, mas, para mim, é o tema que
escolhe o estilo do desenho. Eu geralmente grafito quando alguma coisa
me intriga. Procuro sempre fazer um desenho que tenha um estilo próprio,
do meu jeito”, conta.Ao andar pelas ruas da cidade, os mais atentos podem identificar as intervenções em alguns bairros da cidade, como Farol, Ponta Verde e Mangabeiras. Tradicionalmente as obras são expostas na fachadas de muros e em viadutos da capital.
tem algo para voce na zona do jazz.
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