Qualidade nas escolas estaduais é considerada precária pela entidade.
No cardápio, foram constatados alimentos estragados e até proibidos.
G1 SC
Em algumas escolas, as cozinhas são precárias, com utensílios quebrados e botijões de gás em lugares inadequados. Em uma das escolas visitadas, a merendeira estava sem uniforme e não usava touca. Algumas unidades não têm espaço para separar os alimentos e nem para guardar a amostra, exigida pela Vigilância Sanitária.
“Se você não tem a amostra e algum aluno nesse período vir a passar mal, fica difícil da própria empresa demonstrar que não foi pelo alimento servido”, comentou Antonio Augusto dos Santos, representante do Conselho de Alimentação Escolar/SC.
A adolescente Carolina Bolson, estudante de uma da unidade, disse que a merenda escolar é precária. “As professoras falam que tem bastante massa. Mas é massa com molho ou com carne? Falta esse complemento na alimentação”, afirmou ela.
A Secretaria Estadual de Educação também fez vistorias e constatou que as exigências do edital de licitação não são cumpridas pela empresa contratada para fornecer merenda na Grande Florianópolis e na região de Blumenau.
“De imediato, estão suspensos e bloqueados os pagamentos referentes ao lote um da alimentação escolar. A empresa tem cinco dias para se manifestar, para fazer as suas devidas alegações e pode levar aplicação de multa e até a suspensão do contrato”, disse o diretor da Secretaria Estadual de Educação, Osmar Matiola. Também foi conferido o serviço prestado pelas outras três empresas que atuam nas demais regiões do estado.
A empresa responsável pela merenda nas escolas de Florianópolis tem até o final da semana para atender as solicitações da Secretaria. Em nota, a empresa informou que analisará os questionamentos e tomará as providências naquilo que é de sua responsabilidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário