Técnicos da Defesa Animal visitam propriedades que ficam em quilombos.
Terras indígenas e assentamentos rurais também são contemplados.
Na fase final da campanha contra a febre aftosa, o local recebe a visita de técnicos. O manejo para vacinar o gado é feito em sistema de mutirão no curral.
A vacinação assistida é feita nas áreas tidas como de alto risco sanitário. O governo doa as vacinas e faz a aplicação nos animais.
Francisco Damázio, tetraneto de escravos, é dono de 30 animais. Ele ganhou a vacina e teve ajuda dos funcionários da Agência de Defesa Agropecuária para imunizar o rebanho.
Benedito Gama conta que iria gastar R$ 37,40 para vacinar 22 animais e ainda tem a chance de aprender o modo certo de manusear a seringa para evitar machucar o gado.
O Maranhão tem um rebanho com 7,5 milhões de cabeças de gado e está na classificação de médio risco para febre aftosa.
Exames por amostragem feitos pelo Ministério da Agricultura em 400 fazendas revelaram que não há mais circulação do vírus da febre aftosa no estado, mesmo assim, autoridades sanitárias estão redobrando os cuidados nas áreas quilombolas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário