Turistas podem comer refeições feitas em águas termais, no solo.
Cheiro de ovo podre causado por enxofre não desencoraja visitantes.
O cheiro de ovo podre no ar, decorrente dos compostos de enxofre exalados na atmosfera, parece não espantar os turistas, que vão à região desde o século 19 para conhecer as várias crateras vulcânicas, gêiseres e cachoeiras de águas de até 40°C.
"Piscina de Champagne", com águas borbulhantes que lembram a bebida (Foto: Divulgação/Waiotapu)
Situada em uma cratera com 65 metros de largura, a piscina de águas quentes é conhecida assim pelas bolhas produzidas pelo dióxido de carbono. Mas ela serve apenas para ser admirada: a temperatura da água, a 74°C, desencoraja qualquer mergulho.
A intensa atividade geotérmica cria também piscinas borbulhantes de lama, que contribuem para um cenário que parece de outro planeta.
Piscinas de lama da ilha de Rotorua (Foto: Destination Rotorua Marketing)
Atualmente, turistas que vão a Rotorua podem fazer tratamentos
rejuvenescedores à base de água e lama termal e comer refeições
cozinhadas nos “fornos da terra”. Comunidades maori mantêm a tradição
ancestral de aproveitar o calor natural do solo e fazem a comida
diretamente sobre as águas termais. Há visitas guiadas a essas vilas,
onde turistas podem comer ao estilo antigo.
Ovos cozinhados diretamente na água termal (Foto: Destination Rotorua Marketing)
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