31% das faculdades avaliadas tiveram notas entre 1 e 2

Luana Almeida e Catiane Magalhães A TARDE

O cenário nacional não é muito diferente. Cerca de 31% das faculdades de todo o País tiveram desempenho sofrível com referência ao ano letivo de 2011. Das 1.875 instituições avaliadas pelo MEC, 577 obtiveram notas 1 ou 2.
A taxa ainda é considerada alta, mas representa uma leve redução se comparada à de 2008, quando 35% das universidades, faculdades e centros universitários não conseguiram obter a nota mínima. Este ano, o número de instituições bem conceituadas (nota 4 ou 5) saiu de 9% para 12%. O IGC é divulgado a cada três anos.
Critérios - Na avaliação, são levados em conta o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a infraestrutura e organização didático-pedagógica e os  títulos do corpo docente de cada instituição. O MEC anunciou que pretende ser mais rigoroso com as instituições que tiveram notas ruins.

"Algumas instituições evoluíram e outras mantiveram quadro da avaliação anterior, o que é inaceitável. Não é recomendável que o estudante preste vestibular para instituição nível 1. E mesmo o nível 2 tem que olhar com muita prudência", ponderou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Cursos - Além do desempenho das instituições, o MEC divulgou também o resultado do conceito preliminar por curso (CPC). Ao todo, foram avaliados mais de 6.300 cursos de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além dos cursos dos eixos tecnológicos. Destes, cerca de 15% tiraram nota insatisfatória.