'Eu tenho que tomar remédio, porque se não me descontrolo', diz paciente.
Centro de Atendimento Psicossocial atende mais de 370 pacientes.
Diariamente pacientes procuram tratamento no Caps de Vilhena para amenizar os sintomas da depressão (Foto: Andréia Machado/G1)A trabalhadora doméstica Cleonice Oliveira Santana, de 36 anos, conta que voltou a sorrir, graças ao tratamento que está. “Eu costumava ficar muito triste, com vontade de chorar, mas achava que isso era normal porque a minha vida era muito difícil, mas minha família percebeu que eu estava doente e me encorajou a procurar tratamento agora estou melhor”, afirma Cleonice.
Lindalva Maria diz que sofre com os sintomas dadepressão há 18 anos (Foto: Andréia Machado/G1)
A depressão está afetando o trabalho de uma professora de 45 anos, que não quis revelar o nome. A profissional está em tratamento desde o ano passado.
“Demorei muito para buscar tratamento, eu costumava ficar muito ansiosa, triste e nervosa isso me deixava sem vontade de trabalhar, de passear, de viver. Desde que comecei o tratamento já senti que melhorei, mas preciso continuar como medicamentos e com as consultas com a psicóloga”, afirma.
Ajuda da família é necessária
Segundo a psicóloga Tatiane Basseio, o Caps trata pacientes com transtornos mentais como a depressão, esquizofrenia, síndrome do pânico, e dependentes químicos. “Depois da triagem, o primeiro atendimento é sempre feito pela psiquiatra, a psicóloga e assistente social vem em seguida para auxiliar os pacientes que já receberam este primeiro atendimento com a médica”, explicou Tatiane.
Mensalmente são atendidos cerca de 375 pacientes, sendo que desse total cerca de 60% estão em busca da cura da depressão. “Muitas vezes as pessoas têm os sintomas, mas não sabem que estão com depressão, por isso é importante a participação da família, para perceber os sintomas e ajudar a pessoa a buscar o tratamento. Com o tratamento é possível amenizar os sintomas da doença”, explica Tatiane.
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