MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Procon-MG multa montadora por problema em tapete de veículos


Falha foi verificada no Corolla em 2010; venda chegou a ser proibida em MG.
Empresa estuda qual medida tomará frente à decisão.

Do G1 MG

O Ministério Público Estadual (MPE) divulgou, nesta quinta-feira (25), que multou, por meio do Procon-MG, a montadora Toyota em mais de R$ 900 mil. De acordo com o órgão, a multa é referente à falta de informação aos usuários sobre os riscos provocados pela não utilização dos tapetes originais presos ao assoalho do veículo Corolla. O caso vem sendo analisado desde 2010, quando a venda do carro chegou a ser proibida, entre abril e maio, no estado. Da decisão, cabe recurso.

De acordo com a denúncia do MPE, caso o tapete não estivesse bem instalado, o carro acelerava repentinamente, fazendo com que o condutor perdesse o controle do veículo, e corresse o risco de provocar acidentes. Conforme a decisão do promotor Amauri Artimos da Mata, a montadora foi multada “por expor a vida, a saúde e a segurança de seus consumidores a risco iminente”.
Procurada pelo G1, a Toyota informou que foi notificada, mas ainda analisa qual medida tomará em relação à decisão do Procon-MG. A montadora destacou ainda que, à época, foi feito um recall, no qual proprietários de Corolla, produzidos entre março de 2008 e abril de 2010, foram convocados para que fosse feita a verificação dos tapetes. Após as reclamações, a Toyota também afixou adesivos no veículo informando sobre o uso correto do acessório.

Concessionárias multadas

A mesma decisão também prevê multa a duas concessionárias sediadas em Belo Horizonte. Conforme o promotor, a Kawaii Veículos foi penalizada por fornecer a dois clientes tapetes que não eram originais e vender para outra consumidora o acessório original, mas sem presilhas. Já a Green Minas foi multada por “expor à venda tapetes originais sem as etiquetas de advertência, quando já eram ofertados com o alerta de risco”.
O G1 entrou em contato com as concessionárias, mas, até a publicação desta reportagem, nenhuma delas havia se pronunciado sobre a decisão do Procon-MG.

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