Preço da energia no Brasil ameaça a produção de alumínio

Brasil tem a energia mais cara de todas as operações da Alcoa no mundo.
Presidente da Alcoa, Franklyn Feder, espera diminuição dos custos.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

Segundo o presidente da Alcoa no Brasil, Franklyn Feder, em entrevista à imprensa, o Brasil tem a energia mais cara de todas as operações da Alcoa no mundo. O preço da energia é motivo de preocupação porque ameaça a produção de alumínio da companhia e deixa temerosos também os empregados da Alcoa que correm risco de desemprego.
De acordo com o presidente, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, a expectativa é de que, a partir de janeiro. “O preço da energia aqui no Brasil ainda é um dos mais caros do mundo, nossa expectativa é que a partir de 1º de janeiro o preço da energia comece a cair, não sabemos quanto, mas esperamos que a presidenta busque a competitividade da indústria de alumínio aqui no Brasil, vá assegurar um preço competitivo pra nós aqui no Maranhão”, afirmou.
Ainda segundo ele, a produção continua apesar dos prejuízos. “Continuamos produzindo apesar de prejuízos, nós temos um compromisso importante com o Maranhão e o Brasil, sempre na expectativa de que o preço da energia venha a cair”.
O presidente afirmou que demissões serão evitadas, e que os trabalhadores devem focar na produtividade. “Os trabalhadores da Alumar e da Alcoa não devem ficar preocupados, devem ficar focados na questão da produtividade. A queda de produção da Alumar nesse primeiro semestre não teve nada a ver com questões de energia, mas sim, com questões técnicas que foram sanadas”, esclareceu.