MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

COM A PALAVRA O SR SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS

Garoto com 26 dedos chora após ter cirurgia adiada em Goiânia

Menino chegou a se internar, mas precisou ser liberado por causa de gripe.
Operação foi remarcada para o próximo dia 22, segundo assessoria do Crer.

Do G1 GO

Victor Soares sofre de polidactilia e tem 26 dedos, em Abadia de Goiás (Foto: Humberta Carvalho/G1)Victor Soares, de 8 anos, sofre de polidactilia e tem 26 dedos (Foto: Humberta Carvalho/G1)
Prevista para esta segunda-feira (1º), a cirurgia do garoto Victor Soares Silva, de 8 anos, que possui 26 dedos, foi reagendada para o próximo dia 22, no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia. Segundo a família, ele não pode ser operado por causa de sintomas da gripe. Ele sonha em ter cinco dedos em cada pé para jogar bola e, ansioso, chorou ao deixar o centro de saúde nesta manhã sem ter feito a cirurgia, disse ao G1 mãe do garoto, Sandra Rosa Soares, 31 anos.
Ela mora em Paraúna e veio à Região Metropolitana para cuidar do filho após o procedimento. "Ele lamentou ter que esperar mais", relatou a mãe.
O menino, que mora com a bisavó em Abadia de Goiás, cidade da Região Metropolitana, sofre de polidactilia - alteração genética que causa aumento na quantidade de dedos nas mãos ou nos pés. Por causa da anomalia, o garoto tem seis dedos em cada mão e sete dedos em cada pé.
Victor Soares sofre de polidactilia e tem 26 dedos, em Abadia de Goiás (Foto: Humberta Carvalho/G1)Garoto sonha em calçar uma chuteira
(Foto: Humberta Carvalho/G1)
Victor chegou ser internado nesta manhã, mas, de acordo com a assessoria de imprensa do Crer, não tinha condições clínicas para poder ser operado. A mãe conta que ele começou a tossir e espirrar e, após avaliá-lo, um pediatra disse que seria perigoso operá-lo nessas condições.  O menino recebeu prescrição médica e, em seguida, foi liberado.

Sonho
“Quero muito tirar esses dedos que tenho a mais para jogar bola. Não sou jogador de linha. Só fico no gol porque não posso usar chuteira, mas quero jogar de atacante, nas laterais direita e esquerda”, afirmou Victor, explicando que hoje brinca usando chinelo ou descalço.
De acordo com a bisavó, Francisca Rosa Soares, de 73 anos, o caso de Victor é único na família. Desde que o menino tinha 1 ano, ela tenta conseguir uma cirurgia para ele. Mesmo assim, ela autorizou que o menino fosse submetido à cirurgia somente nos pés, pois acredita que a anomalia das mãos não vai prejudicá-lo futuramente. Porém, não é assim que o garoto entende. “Não gosto desses dedos [da mão] porque é ruim para colocar luva e goleiro, fica engastalhando e tenho que colocar dois dedos em um lugar só”, reclama Victor.

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