MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Dunas e fervedouros formam belezas misteriosas no Parque do Jalapão


Piscinas de água cristalina com ressurgência hídrica reúnem muitos turistas.
Dunas de coloração alaranjada fazem do Jalapão uma região rica de belezas.

Tátyna Vieira TV Mirante

No coração do Brasil, a natureza pulsa em um ritmo peculiar, das nascentes de água cristalina para o verde esmeralda que lembra o mar do Caribe. Entre muitas bananeiras está um dos principais atrativos do Parque do Jalapão, o Fervedouro do Alecrim, localizado a 40 km da cidade de Mateiros.

O fenômeno da ressurgência hídrica, que faz as pessoas boiarem nas águas do Fervedouro, encanta e convida quem visita o local a descobrir os mistérios da natureza, história que faz muita gente querer conferir o fenômeno de perto. Um grupo de turistas de cinco estados do sul e sudeste do país vieram à região para ver com os próprios olhos e sentir na pele a sensação causada pelo Fervedouro. "Apesar de ter visitado, inclusive, o Mar Morto, em Israel, a sensação aqui é bem diferente. Não tem foto ou cartão postal que passe a beleza daqui, tem que vir sentir mesmo", comentou encantado o turista José Ricardo Gonçalves. O guia turístico Celso Fontoura explica o que causa a flutuação: "Tem haver com um rio subterrâneo que aflora em determinado local e com o fato de o lençol freático, aqui, ser o arenito, então as pessoas flutuam em partículas de areia. A água fica com alta densidade e as pessoas flutuam".

No povoado de Mumbuca, outro fervedouro ainda não capturado por nenhuma câmera, se esconde por trás de muitas dificuldades de acesso. Com pouco mais de três metros de diâmetro, o pequeno fervedouro permite ver melhor o movimento das águas ressurgindo. E as belezas não param por aí, o encontro das águas do rio Novo, maior rio de água do Jalapão, com o rio Soninho. O mergulho de quem vive na região é, também, uma demonstração de quem sabe dar valor ao que a natureza dá de presente.

O Jalapão tem duas estações bem definidas, a época da seca vai de maio à setembro, mas a água é abundante durante todo o ano. Até a chamada "Prainha" se exibe sem descanso de janeiro a dezembro, cercada por matas de galeria, e sendo uma ótima opção para o rafting. De pequenos berços trasnparentes, o rio Formiga também se transforma em cachoeira e lago. A cor da vegetação da mata ciliar reflete na água.
Na mata de transição, a vegetação rasteira é similar às savanas. Para chegar às dunas do jalapão, o acesso também é difpicil, através de estradas de pedra ou areia. Na região, apenas carros com tração conseguem realizar o trajeto. Em determinado ponto do parque, para sua preservação, só é permitido o acesso a pé. Próximo às dunas de cor alaranjada, o cerrado também brota no solo de areia. A explicação para a coloração está na decomposição do arenito, que forma a serra do Espírito Santo. De cima das dunas, apesar do esforço para a subida, se tem uma visão privilegiada e a sensação de liberdade.

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