Essa é a mesma meta estabelecida desde o ano de 2005.
Metas de inflação são perseguidas pelo Banco Central na fixação do juro.
Em decisão unânime, o Conselho Monetário Nacional (CMN) se reuniu nesta quinta-feira (28) e decidiu fixar a meta central de inflação em 4,5% para 2014, informou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.
Essa é a mesma meta adotada pelo governo desde 2005. Também foi mantido, pelo CMN, em dois pontos percentuais, para cima ou para baixo, o intervalo de tolerância da meta central para 2012.
Isso quer dizer que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação do governo federal, pode ficar entre 2,5% e 6,5% naquele ano sem que a meta seja formalmente descumprida.
Explicação
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a decisão do CMN sobre a meta de inflação de 2014 levou em consideração a "realidade" e a "conjuntura" deste momento. "O cenário internacional é de incertezas, que vêm se prolongando. Neste momento, o processo de incerteza vem se apresentando com prolongamento de dificuldade das economias de forma lenta e gradual. Por outro lado, o Brasil vem apresentando capacidade interessante de redução da inflação de forma muito acelerada", declarou ele.
Política de metas
A meta central de inflação, fixada pelo CMN, deverá ser buscada pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros. As decisões sobre a taxa de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição, em reuniões a cada 45 dias.
Ao subir os juros, o BC atua para conter a demanda da população por produtos e serviços e, deste modo, para tentar impedir a escalada dos preços. Quando baixa a taxa Selic, é porque acredita que a trajetória da inflação está consistente com as metas pré-determinadas pelo CMN.
Metas não atingidas
Quando as metas não são atingidas, o presidente do BC tem quee escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões que levaram ao seu descumprimento.
As metas não foram atingidas em 2001 (em razão dos choques externos e internos que atingiram a economia), em 2002 (por conta de uma "conjugação perversa" de uma severa crise de confiança e de um forte aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais) e em 2003 (pela inércia inflacionária de 2002, elevadas expectativas de inflação dos agentes e pelos efeitos da alta do dólar - que beirou R$ 4 no fim do ano anterior).
Como a decisão é tomada?
O CMN, responsável por fixar a meta de inflação do país, é formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. As decisões são tomadas por maioria.
Na definição da meta de inflação, porém, o presidente da República, neste caso Dilma Rousseff, costuma ser consultado. Isso porque a definição da meta, caso seja reduzida, por exemplo, implicar em uma redução do ritmo de crescimento da economia.
Essa é a mesma meta adotada pelo governo desde 2005. Também foi mantido, pelo CMN, em dois pontos percentuais, para cima ou para baixo, o intervalo de tolerância da meta central para 2012.
Isso quer dizer que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação do governo federal, pode ficar entre 2,5% e 6,5% naquele ano sem que a meta seja formalmente descumprida.
Explicação
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a decisão do CMN sobre a meta de inflação de 2014 levou em consideração a "realidade" e a "conjuntura" deste momento. "O cenário internacional é de incertezas, que vêm se prolongando. Neste momento, o processo de incerteza vem se apresentando com prolongamento de dificuldade das economias de forma lenta e gradual. Por outro lado, o Brasil vem apresentando capacidade interessante de redução da inflação de forma muito acelerada", declarou ele.
Política de metas
A meta central de inflação, fixada pelo CMN, deverá ser buscada pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros. As decisões sobre a taxa de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição, em reuniões a cada 45 dias.
Ao subir os juros, o BC atua para conter a demanda da população por produtos e serviços e, deste modo, para tentar impedir a escalada dos preços. Quando baixa a taxa Selic, é porque acredita que a trajetória da inflação está consistente com as metas pré-determinadas pelo CMN.
Metas não atingidas
Quando as metas não são atingidas, o presidente do BC tem quee escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando as razões que levaram ao seu descumprimento.
As metas não foram atingidas em 2001 (em razão dos choques externos e internos que atingiram a economia), em 2002 (por conta de uma "conjugação perversa" de uma severa crise de confiança e de um forte aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais) e em 2003 (pela inércia inflacionária de 2002, elevadas expectativas de inflação dos agentes e pelos efeitos da alta do dólar - que beirou R$ 4 no fim do ano anterior).
Como a decisão é tomada?
O CMN, responsável por fixar a meta de inflação do país, é formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. As decisões são tomadas por maioria.
Na definição da meta de inflação, porém, o presidente da República, neste caso Dilma Rousseff, costuma ser consultado. Isso porque a definição da meta, caso seja reduzida, por exemplo, implicar em uma redução do ritmo de crescimento da economia.
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