MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 3 de dezembro de 2011

Trem do Samba celebra velha guarda das escolas e novos talentos

 

Em 2011, Trem do Samba completou 16 anos de história.
Na sexta-feira (2), foi celebrado o Dia Nacional do Samba.

Do G1 RJ
 O Trem do Samba sai em um único dia do ano, próximo ao dia 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba. A iniciativa é promovida pela Globo Rio em parceira com a Riotur. O trem parte da Central do Brasil, em uma homenagem aos velhos e novos sambistas. Já virou uma tradição, que começou há 16 anos graças a uma ideia foi do músico e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz. “O trem é um veículo de transporte que leva a massa trabalhadora, a massa que fez o samba, que faz o trem. É um pouco parecido com o blues e o jazz”, comenta Marquinhos.
A passagem para o Trem do Samba custava um quilo de alimento não perecível para doação. O trem saiu de hora em hora durante a tarde deste sábado, e ninguém quis perder.
É o único trem que o passageiro torce para não chegar na estação. Quanto mais tempo demorar a viagem, melhor, já que é mais tempo para curtir um bom samba.
‘O trem ainda tem uma percussão particular’
Cada vagão leva um grupo musical. O de número 1, no trem das 16h, juntou a Velha Guarda da Mangueira e da Portela. Tia Surica, integrante da Velha Guarda da Portela, não podia faltar. Ela diz que adora um trem. “O trem é a história do nosso saudoso Paulo da Portela, do Manacéia. E o Marquinhos de Oswaldo Cruz, para que não acabasse essa festividade cultural, deu continuidade ao Trem do Samba”, ressaltou Tia Surica.
E a roda de samba teve ainda Arlindo Cruz e o filho dele, representantes legítimos do Império Serrano. “O trem ainda tem uma percussão particular. Você bate na lataria do trem, batuca na marmita o couro come e o samba sai normalmente”, brinca Arlindo.
E lá vai o trem do samba em mais uma viagem musical pelos subúrbios do Rio. Pena que seja só uma vez por ano.

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