O frio, em excesso, no início da primavera prejudicou parte das lavouras.
Na safra das águas, o PR responde por 27% da produção nacional.
Em Clevelândia, no Paraná, os pés deveriam estar carregados, mas o agricultor Antônio Facco mostra que a produtividade é bem menor que a esperada.
O feijão rajado foi semeado na primeira semana de outubro, mas as baixas temperaturas logo no começo do ciclo prejudicaram o crescimento da plantação. O agricultor estima uma queda de quase 50% e espera que o preço na hora da venda compense as perdas.O estrago provocado pelo frio foi tão grande que alguns agricultores nem quiseram esperar a colheita e destruíram a plantação antes disso. Em uma lavoura tinha feijão, mas o produtor resolveu dessecar as plantas e semeou soja no lugar. Em meio à cultura, ainda restam alguns pés de feijão que não morreram. O grão deveria ser colhido lá pelo dia 10 de janeiro, mas fazendo as contas, o dono da lavoura viu que não seria um bom negócio. “O feijão recolheu as folhas e a incidência de mato era muito grande. A produtividade seria baixa, então era vantagem dessecar”, explica Pedro Perin, gerente da fazenda.
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