MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Países da zona do euro vão destinar 150 bilhões de euros ao FMI

 

Ministros europeus participaram de teleconferência para discutir empréstimo.
Quatro países de fora da zona do euro também devem contribuir com fundo.

Do G1, em São Paulo
Os países da zona do euro chegaram a um acordo nesta segunda-feira (19) e confirmaram um reforço de 150 bilhões de euros ao FMI para ajudar os países com dificuldades econômicas e, com isso, tentar evitar o aprofundamento da crise financeira internacional.
"Os ministros confirmaram hoje que, como parte de um esforço internacional mais amplo para melhorar a disponibilidade de recursos do FMI, os estados da zona do euro fornecerão recursos adicionais no valor de 150 bilhões de euros em forma de empréstimos bilaterais ao fundo', afirmou o presidente da zona do euro, Jean-Claude Juncker, em um comunicado ao término da teleconferência entre os 27 países da União Europeia (UE).
Quatro países que não adotaram o euro - República Tcheca, Dinamarca, Polônia e Suécia - também manifestaram "disponibilidade de participar do processo de reforço dos recursos do FMI", segundo comunicado.
"O Reino Unido indicou que irá definir a sua contribuição no início do novo ano no âmbito do G20", acrescentou o comunicado.
Juncker explicou que para alguns membros os compromissos dependerão da aprovação parlamentar.
Os ministros europeus se reuniram nesta segunda-feira para definir seus empréstimos bilaterais ao FMI para futuros resgates a paísesem dificuldades.
Os países da zona do euro já haviam sinalizado no pacto fiscal acordado na reunião de 8 e 9 de dezembro que que iriam aportar 150 bilhões de euros. Na cúpula europeia, os países concordaram em considerar um aumento de 200 bilhões de euros dos recursos do FMI para garantir que a instituição financeira com sede em Washington disponha dos recursos suficientes para ajudar a zona do euro a enfrentar a crise da dívida e convidaram à comunidade internacional a contribuir para este esforço.
A repartição da contribuição entre os países da zona do euro se baseará nas cotas estabelecidas a partir da reforma que foi estabelecida em 2010 no FMI, segundo o comunicado. Grécia, Irlanda e Portuga, que foram conduzidos a programas de suporte financeira, não participarão da contribuição. Alemanha e França farão os maiores repasses. Os dois países juntos irão destinar ao FMI 72,9 bilhões de euros (41,5 bilhões da Alemanha e 31,4 bilhões da França).
No comunicado divulgado após a reunião, os ministros afirmam que a União Europeia conta também com a contribuição de outros países. "A UE se alegraria se membros do G20 e outros membros do FMI financeiramente fortes apoiassem os esforços para salvaguardar a estabilidade financeira global ao contribuir para o aumento dos recursos do fundo", destacou a nota.

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