MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

DF instala delegacia especializada no combate à pirataria

 

Delegacia vai investigar os grandes fornecedores de produtos piratas.
Prejuízo com falsificação e sonegação chega a R$ 40 bilhões, diz polícia.

Káthia Mello Do G1 DF
Começou a funcionar nesta quarta-feira (21) em Brasília, a nova Delegacia de Combate à Pirataria no Distrito Federal. Essa é a quinta delegacia do gênero funcionando no Brasil. As outras estão no Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Anúncio da nova delegacia durante entrevista coletiva da Polícia Civil  (Foto: Káthia Mello/G1)Anúncio da nova delegacia durante entrevista coletiva da Polícia Civil (Foto: Káthia Mello/G1)
De acordo com o diretor da Polícia Civil, Onofre Moraes, a criação da delegacia tem como objetivo mudar o conceito de que comprar objeto falsificado significa geração de empregos.
A nova delegacia, que será comandada pelo delegado Flávio Messina, está instalada no mesmo prédio onde funcionava a Delegacia de Repressão à Falsificação. Segundo Messina, a pirataria dá um prejuízo estimado em R$ 40 bilhões por ano entre não pagamento de direitos autorais, prejuízos ao consumidor e sonegação de impostos.
O trabalho da Delegacia de Combate à Pirataria será feito em conjunto com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria do Ministério da Justiça, a Polícia Federal, e com as secretarias de Fazenda, Segurança Pública e Ordem Pública do Governo do Distrito Federal.
De acordo com o delegado Flávio Messina, o objetivo não será marginalizar as feiras que, vendem produtos piratas, como a Feira dos Importados, mas adequá-las à realidade. "O Brasil assinou tratados internacionais sobre pirataria e sempre é cobrado no combate a esse tipo de crime", explicou.
Segundo ele, o serviço de inteligência da Polícia Civil pretende identificar os grandes fornecedores desses produtos. "Na verdade, vai haver um estrangulamento dessa oferta de produtos piratas nas feiras, de maneira que fique inviável a oferta contínua desses produtos. Os produtos vão ser apreendidos e as pessoas serão presas", disse.
Messina também revelou preocupação com a chegada da Copa do Mundo e, consequentemente, o aumento da oferta de produtos piratas.

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