MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Produtores rurais acampam em frente à Governadoria da Bahia

 

Eles reivindicam o andamento de um processo que avalia a posse de terras.
Disputa ocorre entre produtores rurais e índios da tribo Pataxó Hã Hã Hãe.

Do G1 BA
Produtores rurais acampam em frente à Governadoria da Bahia  (Foto: Mariana Silva Guimarães/ Arquivo Pessoal)Produtores rurais aguardam posição do governo
(Foto: Mariana Silva Guimarães/ Arquivo Pessoal)
Um grupo de cerca de 50 produtores rurais ocupa a frente da Governadoria da Bahia, no Centro Administrativo do Estado (CAB), em Salvador, nesta quarta-feira (16). De acordo com um dos produtores, Ronei Viana Monteiro, o grupo reivindica um posicionamento do governo do estado sobre um processo que avalia a posse de terras na região compreendida entre os municípios de Itaju do Colônia, Pau Brasil e Camacan. A disputa ocorre entre produtores rurais e índios da tribo Pataxó Hã Hã Hãe.
Ainda de acordo com o produtor rural, na véspera da data marcada para o julgamento, último dia 20 de outubro, o governo do estado teria determinado seu adiamento sob o argumento de que seria necessário providenciar seguranças para evitar tumulto após o resultado da audiência.
Ronei Monteiro diz que o grupo foi recebido anteriormente por representantes da Secretaria de Relações Institucionais e que o governo ficou de divulgar uma nova data, mas nada foi feito até o momento.
Em contato com Secretaria de Relações Institucionais, o secretário Paulo Cezar Lisboa justificou, por meio da assessoria de imprensa, que o julgamento tem desdobramentos para serem avaliados, por isso o tempo de espera. Ainda de acordo com a assessoria, o secretário teria informado que se preocupa em evitar que haja mais conflito na região com uma eventual decisão, qualquer que ela seja, mas também ver o lado social, pois em qualquer decisão haverá deslocamento de pessoas.
Enquanto isso, os produtores rurais dizem que vão permanecer em frente à Governadoria até serem atendidos. "Estamos aguardando o governo e não vamos sair daqui. Se precisar a gente até dorme", afirma.

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