MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 5 de novembro de 2011

Merkel prevê 'uma década' para Europa superar crise da dívida

 

Chanceler da Alemanha publicou mensagem em seu site neste sábado.
Segundo ela, na Europa cada um tem de cumprir com seus deveres.

Do G1, com agências internacionais
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, considerou neste sábado (5) que será necessária "uma década" para o continente sair da atual crise da dívida, em mensagem gravada e publicada em seu site.
"A crise da dívida não será superada da noite para o dia", considerou Merkel. "É um caminho que requer muitos esforços e no qual devemos avançar passo a passo", acrescentou a chanceler.
Angela Merkel (Foto: German Government/Guido Bergmann/AP)Na última sexta (4), a chanceler alemã Angela Merkel e o ministro das Finanças alemão, Woldgang Schaeuble, participaram de coletiva durante o G20 em Cannes, na França (Foto: German Government/Guido Bergmann/AP)
"Vamos precisar de uma década para estar outra vez em melhor posição. (...) Na Europa, cada um tem que fazer esforços e cumprir com seus deveres", ressaltou.
A cúpula do G20 em Cannes (sudeste da França), da qual Merkel participou, conseguiu na sexta-feira (4) que a Itália fique sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia para tentar evitar que a "crise da dívida", da qual a Grécia é o principal representante, se estenda também ao país.
Mas a Eurozona fracassou na tentativa de conseguir dinheiro de novos investidores, como Brasil e Índia.

As incertezas sobre os esforços para combater a crise continuam neste sábado. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, que sobreviveu a um voto de confiança na sexta-feira mas deve renunciar, afirmou que as negociações para a formação de um governo de coalizão começarão em breve.

Ele pediu um governo de ampla base para conseguir uma ajuda financeira da zona do euro, a principal arma na batalha da Europa contra a crise econômica que se dissemina.

Merkel afirmou que toda a Europa gastou dinheiro demais por muitos anos, mas comemorou o fato de todos os membros da zona do euro terem concordado em frear as dívidas, assim como a Alemanha.

"Quase todos os países europeus gastaram mais durante os anos do que ganharam", afirmou.

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