Chanceler da Alemanha publicou mensagem em seu site neste sábado.
Segundo ela, na Europa cada um tem de cumprir com seus deveres.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, considerou neste sábado (5) que será necessária "uma década" para o continente sair da atual crise da dívida, em mensagem gravada e publicada em seu site.
"A crise da dívida não será superada da noite para o dia", considerou Merkel. "É um caminho que requer muitos esforços e no qual devemos avançar passo a passo", acrescentou a chanceler.
A cúpula do G20 em Cannes (sudeste da França), da qual Merkel participou, conseguiu na sexta-feira (4) que a Itália fique sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia para tentar evitar que a "crise da dívida", da qual a Grécia é o principal representante, se estenda também ao país.
Mas a Eurozona fracassou na tentativa de conseguir dinheiro de novos investidores, como Brasil e Índia.
As incertezas sobre os esforços para combater a crise continuam neste sábado. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, que sobreviveu a um voto de confiança na sexta-feira mas deve renunciar, afirmou que as negociações para a formação de um governo de coalizão começarão em breve.
Ele pediu um governo de ampla base para conseguir uma ajuda financeira da zona do euro, a principal arma na batalha da Europa contra a crise econômica que se dissemina.
Merkel afirmou que toda a Europa gastou dinheiro demais por muitos anos, mas comemorou o fato de todos os membros da zona do euro terem concordado em frear as dívidas, assim como a Alemanha.
"Quase todos os países europeus gastaram mais durante os anos do que ganharam", afirmou.
"A crise da dívida não será superada da noite para o dia", considerou Merkel. "É um caminho que requer muitos esforços e no qual devemos avançar passo a passo", acrescentou a chanceler.
Na última sexta (4), a chanceler alemã Angela Merkel e o ministro das Finanças alemão, Woldgang Schaeuble, participaram de coletiva durante o G20 em Cannes, na França (Foto: German Government/Guido Bergmann/AP)
"Vamos precisar de uma década para estar outra vez em melhor posição. (...) Na Europa, cada um tem que fazer esforços e cumprir com seus deveres", ressaltou.A cúpula do G20 em Cannes (sudeste da França), da qual Merkel participou, conseguiu na sexta-feira (4) que a Itália fique sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia para tentar evitar que a "crise da dívida", da qual a Grécia é o principal representante, se estenda também ao país.
Mas a Eurozona fracassou na tentativa de conseguir dinheiro de novos investidores, como Brasil e Índia.
As incertezas sobre os esforços para combater a crise continuam neste sábado. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, que sobreviveu a um voto de confiança na sexta-feira mas deve renunciar, afirmou que as negociações para a formação de um governo de coalizão começarão em breve.
Ele pediu um governo de ampla base para conseguir uma ajuda financeira da zona do euro, a principal arma na batalha da Europa contra a crise econômica que se dissemina.
Merkel afirmou que toda a Europa gastou dinheiro demais por muitos anos, mas comemorou o fato de todos os membros da zona do euro terem concordado em frear as dívidas, assim como a Alemanha.
"Quase todos os países europeus gastaram mais durante os anos do que ganharam", afirmou.
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