MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em SP, projeto ajuda a preservar a palmeira juçara

 

Projeto ensina que da palmeira não se extrai apenas o palmito.
Os frutos também podem valer um bom dinheiro.

Do Globo Rural
No Parque das Neblinas, uma reserva de Mata Atlântica, em Mogi das Cruzes, na grande São Paulo, durante muito tempo  os pés de palmito juçara foram alvos de exploradores.
Para evitar a extração ilegal do produto que é ameaçado de extinção, desde 2003 em vez do palmito, que fica no topo da planta, perto das folhas, é nos cachos que estão os cuidados dos agricultores.
Estimular o manejo do fruto da palmeira é a proposta dos responsáveis pelo parque para geração de renda dos moradores da região. As condições climáticas são ideais.
Da muda, são oito anos até o aparecimento do primeiro cacho. A safra atual já começou e vai até o fim do ano, hora que os produtores parceiros do Projeto Juçara mais esperam: o momento de lucrar com tudo o que o fruto oferece.
Só na região ao redor do Parque das Neblinas, o manejo do juçara é feito em pelo menos 50 propriedades. O aproveitamento começa pelas sementes, que viram mudas para a venda. Cada uma delas pode ser comercializada por R$ 0,50 a R$ 1,50, dependendo do tamanho.
Os agricultores são orientados por biólogos que explicam que, além da questão ambiental, o manejo da palmeira juçara é mais rentável que a extração do palmito. Cada árvore pode representar pouco mais de R$ 10 para quem vende, já no caso dos frutos da palmeira, cada uma garante de um a cinco cachos por safra e a produção é boa: de cinco a 30 quilos de frutos por cacho.
De cada cacho de frutos é possível extrair em torno de 800 sementes e o quilo pode ser vendido por cerca de R$ 10.
O lucro também é certo com a polpa dos frutos

Nenhum comentário:

Postar um comentário