Pesquisa com pessoas maiores de 60 anos registra mais casos em homens.
Especialista avalia como inapropriada a inclusão de idosos em campanhas.
Um pesquisa realizada pelo laboratório Frischmann Aisengart, com 482 idosos com mais de 60 anos, durante novembro de 2009 e setembro de 2010, registra maior incidência de HIV em homens do que em mulheres. O resultado diz que “das 283 mulheres testadas, foi observado um caso positivo. Dos 199 homens, três amostras [positivas]”.
Ainda se diz, no resultado, que "a resistência da sociedade em admitir que pessoas com mais de 50 anos continuem tendo vida sexual ativa contribuiu para o aumento do número de infectados".
De acordo com o laboratório, nos dez anos que seguiram a 1996, o número de pessoas infectadas duplicou entre os com mais de 50 anos, “passando de 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. Dos 47.437 casos notificados nessa faixa etária desde o início da epidemia, 29.393 (62%) foram registrados entre 2001 e 2008. A maioria (63%) em homens”.
Na opinião do infectologista Jaime Rocha, “a escassez da inclusão desse grupo etário em campanhas de prevenção [faz] com que [as] pessoas se sintam à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV”, o que as manteria com comportamentos inapropriados. O uso da camisinha é também um problema.
“O preservativo [para esses idosos] (...) é um artefato pouco utilizado [anteriormente], e apresenta dificuldade técnica [de] utilização. Alia-se a este desuso a ideia de que a camisinha é uma ferramenta meramente anticonceptiva e o receio de perda de ereções efetivas”, explica. Para ele, o uso estimulantes sexuais deve ser considerado em todo contexto.
O médico considera que o diagnóstico tardio é um dos maiores vilões da luta contra a doença, quando ela se apresenta em idosos.
Ainda se diz, no resultado, que "a resistência da sociedade em admitir que pessoas com mais de 50 anos continuem tendo vida sexual ativa contribuiu para o aumento do número de infectados".
De acordo com o laboratório, nos dez anos que seguiram a 1996, o número de pessoas infectadas duplicou entre os com mais de 50 anos, “passando de 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. Dos 47.437 casos notificados nessa faixa etária desde o início da epidemia, 29.393 (62%) foram registrados entre 2001 e 2008. A maioria (63%) em homens”.
Na opinião do infectologista Jaime Rocha, “a escassez da inclusão desse grupo etário em campanhas de prevenção [faz] com que [as] pessoas se sintam à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV”, o que as manteria com comportamentos inapropriados. O uso da camisinha é também um problema.
“O preservativo [para esses idosos] (...) é um artefato pouco utilizado [anteriormente], e apresenta dificuldade técnica [de] utilização. Alia-se a este desuso a ideia de que a camisinha é uma ferramenta meramente anticonceptiva e o receio de perda de ereções efetivas”, explica. Para ele, o uso estimulantes sexuais deve ser considerado em todo contexto.
O médico considera que o diagnóstico tardio é um dos maiores vilões da luta contra a doença, quando ela se apresenta em idosos.
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