Pedido é por conta do grande número de problemas na Via Bahia.
Reunião realizada nesta sexta-feira (4) discutiu a situação da rodovia.
Para muitos motoristas que trafegam na estrada, a pista não está em boas condições, o que não justificaria a cobrança do pedágio.
A cobrança é realizada desde 2010, sendo administrado pela concessionária Via Bahia, responsável pelo trecho da BR. Obras de melhoria começaram a ser realizadas, mas os problemas continuam.
Em outubro, caminhoneiros fecharam a pista em protesto por causa dos buracos. Na última quinta-feira (2), um alagamento em trecho localizado na saída de Salvador complicou o trânsito e atrapalhou a viagem dos usuários. Os problemas da BR-324 foram discutidos em uma audiência nesta sexta-feira (4), que contou com a participação da Concessionária responsável pela estrada, a Via Bahia.
A audiência realizada nesta manhã, em Feira de Santana, reuniu o prefeito do município, Tarcízio Pimenta, representantes da Via Bahia, da Agência Nacional de Transportes Terrestres, da comunidade e políticos.
O diretor superintendente da Via Bahia negou que a BR-324 esteja em más condições e informou que de acordo com o contrato assinado em 2009, a concessionária tem prazo de cinco anos para fazer reformas estruturais na estrada. “Por conta desse pavimento antigo, vai chover sucessivamente, vai abrir buraco, a nossa conserva de rotina vai ter que tapar o buraco e paralelamente vamos fazendo as intervenções mais profundas para que ao final desses cinco anos a gente se livre desse problema definitivamente”, informou José Fernandes.
Para o gerente da Agência Nacional de Transportes Terrestres não há possibilidade de que a cobrança do pedágio seja suspensa. “Ela [Via Bahia] já realizou investimentos superior ao que ela arrecadou, então para isentar isso nós estaríamos ferindo os termos de um contrato”, relatou Deudezir Martins.
O Ministério Público solicitou uma vistoria na BR-324, que deverá ser realizada na próxima quarta-feira (9), e técnicos irão passar 12 horas analisando a rodovia.
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