MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 6 de novembro de 2011

Criador goiano garante que coelhas podem ser mais lucrativas que vacas

 

Ele calcula que rendimento de uma única coelha é de até R$ 1.200 por ano.
Segundo o criador, animal é boa opção para o mercado de carnes em Goiás.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
A criação de coelhos pode ser um negócio lucrativo, tanto para a venda de animais de estimação quanto para a venda da carne. Segundo o criador Murilo Bergamelli, que tem uma criação em Bela Vista, a 51 km de Goiânia, uma coelha pode ser mais lucrativa que uma vaca.
De acordo com ele, uma coelha pode dar mais de 60 filhotes por ano. Ele explica que cada coelho rende 1,5 kg de carne, sendo assim, o criador pode obter cerca de 70 quilos de carne. A carne, segundo ele, pode ser vendida com o preço de R$ 17 o quilo. Desta forma, uma coelha pode render cerca de R$ 1.200 por ano. Já a vaca, ressalta, dá apenas uma cria por ano. "Se o bezerro for bom, pode ser vendido por um preço médio de R$ 800", acrescenta.
Murilo, que trabalha há 11 anos com a criação, acredita que essa é uma nova opção para o mercado de carnes em Goiás. “Eu acabei percebendo um mercado em que eu teria a condição de colocar uma carne nobre. É uma alternativa a mais no mercado goiano, onde que a base são a carne bovina e a carne de porco”, explica.
Criação
A propriedade do criador tem nove hectares e ele mantém a criação em um galpão. O local tem 18 metros de comprimento por 8 metros de largura, fornece sombra aos animais e é arejado, o que garante que a temperatura fique agradável para os coelhos, que não gostam muito do tempo quente, segundo Murilo. Para facilitar a higiene, o criador colocou as gaiolas suspensas. Assim, as fezes caem no chão e a limpeza fica mais fácil.
O criador também se preocupa com os predadores: “A gente se preocupa em fechar o galpão de todos os lados, mas nem sempre a eficácia é boa. Nós já encontramos até mesmo uma jiboia aqui dentro, já que para ela é mais fácil de entrar. Mas de modo geral nós conseguimos manter os predadores afastados usando a tela e o bambu”.
CruzamentoA base da criação de Murilo Bergamelli está nas raças Nova Zelândia, Califórnia e Borboleta. Como o foco é a produção de carne, ele não se preocupa com a cor da pelagem na hora de fazer o cruzamento. De acordo com Murilo, o importante é identificar quando a fêmea está pronta para a monta. “Eu olho a vulva. Se estiver esbranquiçada, eu ainda não tenho uma coelha no ponto de cobertura. Se estiver rosada, aí sim a coelha está no cio. O correto é ter a marcação de 45 dias em 45 dias para poder enviá-la para a cobertura”, explica.
Para realizar a produção, o criador explica que o processo é simples. Basta levar a fêmea para a gaiola do macho e nunca ao contrário. O macho faz o reconhecimento e a fêmea o aceita. Depois da cópula, a fêmea é separada novamente para esperar gestação, que dura 30 dias.
Resultado
Com trinta dias, os coelhos brancos com olhos vermelhos são vendidos como animais de estimação. Os outros ficam para produção de carne. Eles são abatidos em um frigorífico de Brasília, onde a produção é vendida.

Um comentário:

  1. Bom dia Rafael. Meu nome é Leydiane, eu sou jornalista aqui em Goiânia e estou precisando de um cunicultor que seja de Goiás. Como eu faço para conseguir o contato desse criador, que vc cita na matéria?

    Meu email: leyd_alves@hotmail.com

    ATT

    Leydiane Alves

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