Médico foi condenado por homicídio culposo, sem a intenção de matar.
Julgamento começou em 27/9 e sentença final sairá em 29 de novembro.

A declaração foi lida por Sammie Benson auxiliar da Corte de Los Angeles duas horas após o júri ter chegado a um veredicto unânime. Ao final da declaração, Benson disse que o júri o condenava a quatro anos de prisão. Mas a sentença não é definitiva devido a um pedido feito pelos advogados de Murray.
Conrad Murray é algemado após decisão do júri(Foto: Reprodução)
Já os familiares de Jackson, como seus pais e irmãos, compareceram ao local antes das 18h45. A decisão foi comemorada por fãs de Jackson, que acompanharam tudo do lado de fora da Corte de Los Angeles.
Os jurados começaram a deliberar a partir das 14h30, três dias depois da primeira deliberação. No dia 3 de novembro, tanto a promotoria quanto a defesa apresentaram seus argumentos finais.
Fãs de Michael Jackson celebraram a decisão do lado de fora da Corte de Los Angeles (Foto: AP)Entenda o julgamento
O processo deveria ter começado em 9 de maio, mas foi adiado a pedido dos advogados da defesa, que desejavam poder preparar o contra-interrogatório de novas testemunhas citadas pela acusação. O julgamento de Conrad Murray começou em 27 de setembro, com o juiz Michael Pastor como o encarregado do caso. Uma de suas primeiras decisões foi a de não permitir que o júri visse às últimas filmagens dos ensaios finais do cantor para evitar "influências externas".
Joe and Katherine Jackson, pais de Michael, chegam à corte para ouvir a senteça, assim como Jermaine, seu irmão (Foto: AP)O doutor Paul White, previsto para ser a última testemunha da defesa, afirmou que Jackson podia ter engolido oito outros comprimidos do anestésico lorazepam durante uma longa noite insone, elevando o nível da droga em seu sangue ao nível constatado na autópsia.
Dezenas de vidros de anestésicos e outras drogas são exibidas em 5 de novembro, durante o jugalmento do ex-médico do cantor Michael Jackson, Conrad Murray (Foto: AP)O especialista em anestesiologia Steven Shafer, por outro lado, acusou Murray de agir como um empregado de Jackson, não como um médico. "A relação médico-paciente consiste em que o médico ponha o paciente em primeiro lugar. Isso não significa que faça o que o paciente pede, e sim o que for adequado", criticou.
Na quinta-feira (3), o promotor David Walgren usou como argumento central a “negligência criminosa” do médico. Walgrem citou os filhos do artista e afirmou que, "para eles, este caso não acaba hoje ou amanhã ou no dia seguinte. Este caso será para sempre, porque não têm pai.”
Um dos promotores do caso Jackson(Foto: Kevork Djansezian / Poo/ / AFP)
Sobre o fato de o médico não ter ligado para serviço de emergência ao ver que Michael Jackson se encontrava em estado crítico, apresentou nova questão: "alguém ligaria para o 911 se fosse um médico treinado? Isto não é um reality show. Isto é realidade”.
De acordo com Walgren, mesmo que Murray não tenha visto o músico utilizando propofol, era sua responsabilidade zelar pela integridade do paciente. A promotoria foi contundente em sua intenção de demonstrar os erros profissionais cometidos pelo médico em seu tratamento.
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