MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confronto entre polícia e agricultores deixa 80 feridos no Peru

 

Agricultores se opõem às concessões de mineração.
Protesto começou depois de fracasso de reunião com comissão do governo.

Da EFE
Os confrontos entre agricultores que se opõem às concessões de mineração e a polícia deixaram pelo menos 80 feridos, dois deles em estado grave, na região andina de Apurímac, no Peru, informou nesta quinta-feira (10) a imprensa local.
Os choques aconteceram depois do fracasso do diálogo iniciado por uma comissão governamental que chegou à região presidida pelo ministro da Agricultura, Miguel Caillaux.
A agência oficial "Andina" afirmou depois que os enfrentamentos deixaram 80 feridos, 15 deles policiais, e anunciou que nas próximas horas chegarão mais reforços das forças de segurança.
Além disso, o Ministério da Saúde enviará uma equipe para apoiar o trabalho dos médicos locais.
No entanto, outros meios de comunicação locais declararam que os confrontos haviam deixado até três mortos, o que foi negado pelo chefe da polícia, Efraín Barragán. "A área está controlada pela polícia. Estamos patrulhando a cidade para evitar ações de vandalismo, mas a situação está controlada", acrescentou.
Depois que a comissão enviada pelo governo abandonou a cidade sem fechar um acordo, os agricultores em greve há oitos dias iniciaram um protesto violento que foi rechaçado pela polícia com gás lacrimogêneo e tiros para o ar.
Um comunicado do Ministério da Agricultura garantiu que o diálogo com as autoridades e os agricultores aconteceu durante quatro horas e que o ministro Caillaux reiterou o compromisso do governo de lutar contra a mineração ilegal.
Os grevistas das províncias de Andahuaylas e Chincheros exigem que seu território seja declarado livre de mineração com a anulação de projetos das empresas Ares e Apurímac Ferrum, em fase de prospecção, e da mineração ilegal.
O presidente regional de Apurímac, Elías Segóvia, afirmou que é preciso uma maior coordenação do governo para solucionar as reivindicações contra as mineradoras.
Segóvia também disse que existem mais de 500 concessões para mineração em Apurímac e que em sua maioria se encontram em fase de prospecção.

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