Ministério da Agricultura adota vacina sem traço ou vacina purificada.
Ela foi criada para acabar com a dúvida nos testes sorológicos.
A vacina diferenciada ou vacina limpa ganhou este nome porque durante o processo de desenvolvimento, os pesquisadores adicionaram uma etapa de purificação.
O veterinário José Carlos Morgado é o responsável técnico pelas vacinas. Ele explica que a vacina limpa visa apenas um grupo de proteínas existentes dentro do vírus da febre aftosa.
As doses são controladas desde o laboratório até o resultado no campo. Uma fazenda em Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo, tem mais de mil cabeças de gado. O produtor começou a usar a vacina este ano. Os primeiros lotes de animais receberam a dose há cerca de 10 dias e além das reações dos anticorpos, os veterinários perceberam menos efeitos colaterais. “Temos menos reações no rebanho em geral, o que é muito bom”, conta Murilo Brandimarte.
A mudança deve abrir ainda novos mercados aos produtores. “Isso significa para o Brasil que ele pode oferecer uma garantia que toda carne que sai daqui é de um rebanho que está protegido contra febre aftosa e está onde não existe circulação de vírus”, explica Morgado.
Desde 2009, todos os laboratórios do país fabricam apenas a vacina purificada, mas como o medicamento contra febre aftosa tem validade de dois anos, na campanha do ano passado ainda era possível encontrar a vacina do tipo antigo no mercado.
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