Leão sai na frente com um pênalti polêmico, mas garoto, de 18 anos, entra para garantir vitória alvinegra. Borges marca e segue firme na ponta da artilharia
A solução para o Santos veio do banco. O Peixe perdia para o Avaí, por 1 a 0, até os 25 minutos do segundo tempo. Felipe Anderson, de 18 anos, entrou, armou a jogada de mais um gol de Borges e fez o seu, virando a partida e determinando a vitória alvinegra, por 2 a 1, nesta quarta-feira à tarde, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol do Leão saiu de um pênalti inexistente de Edu Dracena em Lincoln.
O Peixe emplaca seu quarto jogo consecutivo sem derrotas - duas vitórias e dois empates. Sobe para o 13º lugar, com 26 pontos, e vai se afastando da zona de rebaixamento. Já o Avaí, com 20, continua no Z-4: está em 18º.
Borges vai a 15 gols e segue firme na liderança da tabela de goleadores da competição.
Um gramado encharcado pelas fortes chuvas que caem sobre a capital catarinense acabou com qualquer possibilidade de se disputar uma partida de futebol na Ressacada, nesta quarta-feira - pelo menos no primeiro tempo. Acabou sendo um jogo enrolado, com os jogadores dos dois times enfrentando muitas dificuldades para driblar as poças d’água. Atletas mais técnicos - Neymar, principalmente - sofreram demais. O craque santista perdeu o penteado e a chance de construir alguma jogada inspirada.
O Avaí levava algum perigo pelo lado esquerdo, com Romano. O Peixe respondia em jogadas alçadas na área. O goleiro Rafael Santos não conseguia afastar os cruzamentos, pois a bola, molhada, espirrava. Nos rebotes, a equipe santista assustava. Alan Kardec e Neymar pegaram duas dessas sobras mas foram parados pelo próprio goleiro, que, debaixo do travessão, compensava, com reflexo apurado, os vacilos nas saídas de gol.
Quando o Santos era melhor, conseguindo invadir a área adversária, mesmo diante das dificuldades impostas pela chuva, o Avaí, numa escapada pelo meio, se valeu de um erro do árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca e abriu o placar. Lincoln entrou na área, passou por Edu Dracena e se atirou ao chão. O juiz marcou o pênalti inexistente, que foi convertido por Willian, jogador revelado pelo Alvinegro Praiano.
O gol saiu aos 33 minutos e irritou demais os santistas. A revolta só piorou quando Lincoln interrompeu um contra-ataque santista puxando Neymar pelo braço e não foi advertido. Ele já tinha cartão amarelo. O Avaí, porém, não tinha nada com isso e foi para o intervalo comemorando a vantagem parcial.
Mudança tática, campo melhor, virada santista
A chuva diminuiu no segundo tempo. O Santos, agora, conseguia colocar a bola no chão e era bem mais efetivo. Adiantou sua marcação, empurrou o Avaí para dentro de sua própria área e passou a apertar. Neymar, Borges, Alan Kardec. A bola vinha de todos os lados e o goleiro Rafael Santos se desdobrava para salvar.
Ao time catarinense restava a chance de um contra-ataque. Os marcadores do Peixe, porém, se mantinham atentos . Uma mudança tática contribuiu ainda mais para o crescimento do time Alvinegro: o volante Adriano saiu para a entrada do meia Felipe Anderson. A equipe da Vila Belmiro, assim, passou a ter mais qualidade no passe. Seus jogadores de frente começaram a se encontrar em campo. O gramado, menos encharcado, ajudou.
Felipe entrou muito bem, com personalidade. Primeiro, deu passe para o belo gol de Borges, que ainda driblou o goleiro antes de estufar a rede. Depois, num lindo lance pela direita, livrou-se de dois marcadores e, de pé esquerdo, acertou o ângulo de Rafael Santos. Estava virada a partida.
O Peixe emplaca seu quarto jogo consecutivo sem derrotas - duas vitórias e dois empates. Sobe para o 13º lugar, com 26 pontos, e vai se afastando da zona de rebaixamento. Já o Avaí, com 20, continua no Z-4: está em 18º.
Borges vai a 15 gols e segue firme na liderança da tabela de goleadores da competição.
Neymar teve dificuldades com o gramado molhado da Ressacada (Foto: Agência Estado)
Chuva, erro do árbitro, Avaí na frenteUm gramado encharcado pelas fortes chuvas que caem sobre a capital catarinense acabou com qualquer possibilidade de se disputar uma partida de futebol na Ressacada, nesta quarta-feira - pelo menos no primeiro tempo. Acabou sendo um jogo enrolado, com os jogadores dos dois times enfrentando muitas dificuldades para driblar as poças d’água. Atletas mais técnicos - Neymar, principalmente - sofreram demais. O craque santista perdeu o penteado e a chance de construir alguma jogada inspirada.
O Avaí levava algum perigo pelo lado esquerdo, com Romano. O Peixe respondia em jogadas alçadas na área. O goleiro Rafael Santos não conseguia afastar os cruzamentos, pois a bola, molhada, espirrava. Nos rebotes, a equipe santista assustava. Alan Kardec e Neymar pegaram duas dessas sobras mas foram parados pelo próprio goleiro, que, debaixo do travessão, compensava, com reflexo apurado, os vacilos nas saídas de gol.
Quando o Santos era melhor, conseguindo invadir a área adversária, mesmo diante das dificuldades impostas pela chuva, o Avaí, numa escapada pelo meio, se valeu de um erro do árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca e abriu o placar. Lincoln entrou na área, passou por Edu Dracena e se atirou ao chão. O juiz marcou o pênalti inexistente, que foi convertido por Willian, jogador revelado pelo Alvinegro Praiano.
O gol saiu aos 33 minutos e irritou demais os santistas. A revolta só piorou quando Lincoln interrompeu um contra-ataque santista puxando Neymar pelo braço e não foi advertido. Ele já tinha cartão amarelo. O Avaí, porém, não tinha nada com isso e foi para o intervalo comemorando a vantagem parcial.
Mudança tática, campo melhor, virada santista
A chuva diminuiu no segundo tempo. O Santos, agora, conseguia colocar a bola no chão e era bem mais efetivo. Adiantou sua marcação, empurrou o Avaí para dentro de sua própria área e passou a apertar. Neymar, Borges, Alan Kardec. A bola vinha de todos os lados e o goleiro Rafael Santos se desdobrava para salvar.
Ao time catarinense restava a chance de um contra-ataque. Os marcadores do Peixe, porém, se mantinham atentos . Uma mudança tática contribuiu ainda mais para o crescimento do time Alvinegro: o volante Adriano saiu para a entrada do meia Felipe Anderson. A equipe da Vila Belmiro, assim, passou a ter mais qualidade no passe. Seus jogadores de frente começaram a se encontrar em campo. O gramado, menos encharcado, ajudou.
Felipe entrou muito bem, com personalidade. Primeiro, deu passe para o belo gol de Borges, que ainda driblou o goleiro antes de estufar a rede. Depois, num lindo lance pela direita, livrou-se de dois marcadores e, de pé esquerdo, acertou o ângulo de Rafael Santos. Estava virada a partida.
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